Eleição: não haverá substituto



Da Coluna Valdemar Menezes, no O POVO deste domingo (29):
O cenário político brasileiro sofreu um “freio de arrumação” com a decisão tomada pelo ex-presidente Lula de levar sua candidatura até o fim, seja qual for o resultado do seu registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no próximo dia 15 de agosto. O pedido de registro será testemunhado por milhares de apoiadores em Brasília.
Se vetado, ele lançará mão de todos os recursos legais a que tem direito, inclusive depois de 17 de setembro, último prazo dado pela Justiça Eleitoral para mudar o candidato de uma chapa eleitoral. Isso significa que não haverá mais a estratégia ambígua, defendida por alguns, de indicar um substituto de última hora para receber eventual transferência de votos do dirigente petista.
Toda a estratégia de correligionários e aliados deverá estar, daqui para frente, subordinada à diretiva: “é Lula ou Lula”.
Base legal para isso – concorrer mesmo de dentro da cadeia – existe, de acordo com o advogado Luiz Fernando Casagrande Pereira, um dos responsáveis pela defesa do ex-presidente, em entrevista concedida à TV Estadão. A recusa, pela ministra Rosa Weber, do STF, de antecipar a impugnação da candidatura do petista, como foi pedido pelo Movimento Brasil Livre (MBL) é um indicativo disso.
Lula diz que não trairá os que confiam nele para reverter a crise que afunda o País. Segundo a Vox Populi, ele tem 41% das preferências, enquanto os demais pré-candidatos somam 29% – significando que seria eleito, em primeiro turno, com 58% dos votos válidos.
(Foto – Victor Moriyama/Getty Images)

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Eleição: não haverá substituto BLOG DO CARLOS DEHON Rating: 5 domingo, 29 de julho de 2018

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