ACOPIARA:CE: UM FIM DE ANO SEM EVOLUÇÃO NA TERRA DO LAVRADOR


31 DE DEZEMBRO, SEGUNDA-FEIRA

Hoje, no último dia de 2018 poderíamos estar comemorando números, realizações, comportamentos, ações sociais, e festejando o vinho do avanço. A árvore de natal morta pela decência do ilimitado artigo, sobrevoa com os corvos nos muros das casas de minha terra procurando nos muros os restos da indecência, das bebidas e das comidas deixadas por quem de direito usurpou ao longo do ano, o proletariado, as classes sociais, os enfermos, a educação, e todo item obrigatório do desenvolvimento humano. A neve que ao longo do ano, joga o trem da soberba, da ignorância, do atraso, vai dissecando as vértebras dos indigentes que teimam em surrupiar o dinheiro público, e aznamente relincha sobre uma publicidade repudiante que só foi vista ao longo dos anos em países que fizeram da propaganda o meio de conseguir o poder, através dos "cala" dos "deixa" ou dos acordos ferozmente estampados na cara das classes miseravelmente pobre. Necessário se faz colocar uma cadeira de dentista e um dentista imensamente voltado para a opinião pública, para que ele arranque os dentes podres dos três poderes de Acopiara e jogando no lixo da história todo aquele que sentou a nádega fraudulenta do poder. É, inadmissível a ferocidade das ancas e das proezas íntimas com que se travam os acordos que nocauteiam as pessoas deixando-os sem ação par suprimir a vergonha colocadas a cloro pelo miserável odor dos que maltratam nosso povo, tão simples, tão ordeiro e trabalhador. Não consigo entender por que as dentaduras da velha política, ainda teima em querer ganhar e não assimilar nada do humanismo, da lucidez política, encravando no vácuo da história como uma lebre, correndo pelos ventos do norte sem assobiar os do sul. O novo sempre virá, e com ele a magnitude nos ombros de pessoas que farão desta terra uma promissora cidade, é sonho? Talvez, mas, sem sonhar, todo o diagnóstico e a leitura do falso e do verdadeiro, poderá transpor a suavidade da vida ou da morte. Um fim de ano, pobre, sem perspectiva, com sinceridade, é assim que pinto sem máscara a arvore de natal de minha adorada Acopiara, se quiser pintar de outra forma, o pincel é seu. Por Carlos Dehon.     

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ACOPIARA:CE: UM FIM DE ANO SEM EVOLUÇÃO NA TERRA DO LAVRADOR BLOG DO CARLOS DEHON Rating: 5 segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

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