Bruno Covas: “Querem tirar morador de rua, mas querem direitos humanos. Difícil de lidar”


O prefeito de São Paulo Bruno Covas (PSDB), na sede da Prefeitura.

No mesmo dia em que anunciou que daria o pontapé inicial no projeto de desativar o Minhocão para transformá-lo em um parque (leia mais no quadro abaixo), o prefeito de São Paulo Bruno Covas (PSDB) afirmou não se importar com qual marca de gestão quer deixar na cidade. “Não sei qual marca vai ficar, sei que estamos trabalhando bastante para cuidar das pessoas e cuidar da cidade”, tergiversou. Embora desconverse sobre o futuro e as próximas eleições, o neto do ex-governador paulista Mario Covas é hoje a grande aposta de renovação de um PSDB combalido pelo resultado pífio nas urnas no ano passado. Enquanto o ex-governador Geraldo Alckmin tira por completo seu time de campo, e o atual João Doria flerta mais com a extrema direita do que com seus correligionários, Covas desponta como o sucessor natural entre os tucanos.
Completando dez meses como titular no cargo, Covas recebeu a reportagem na quinta-feira e falou por breves 26 minutos em uma sala de reunião gelada no 5º andar da Prefeitura, onde fica o gabinete. Vestindo calça de sarja, camisa e sapatênis sem meia, o prefeito dispensa formalidades. Carrega um terno de reserva caso precise usar, mas não o coloca enquanto não for necessário. Aos 38 anos e ocupando o cargo de administrador da maior cidade do país, não faz nenhuma questão de ser chamado de senhor – “Não precisa”, diz. Enquanto fala, mistura um tom sério com algumas risadas e gesticula um pouco os braços cobertos por pulseirinhas de couro e contas, que são "apenas adereços, sem nenhum significado místico", segundo a assessora.
Pergunta. Você indicou o ex-prefeito João Doria para o Prêmio Cidade de São Paulo, que ele ganhou no início deste ano. Como é a sua relação com ele? Vocês se falam periodicamente?
Resposta. A gente se fala. Hoje o WhatsApp facilita muito. Você não precisa estar disponível. Você manda um recado, quando a pessoa puder, ela responde. Eu diria que por WhatsApp, ao menos uma vez por dia, a gente se fala.
El País

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