Depois de votar contra os trabalhadores na Reforma da Previdência, deputada federal diz não se importar se, com isso, se tornar "impopular e não for reeleita" para um segundo mandato; “Com a formação que eu tenho, consigo emprego onde eu quiser. Eu volto a trabalhar e continuo o ativismo de outros lugares”
247 - Alvo de críticas desde que passou a defender a Reforma da Previdência do governo Jair Bolsonaro, projeto pelo qual votou a favor na Câmara dos Deputados na última quarta-feira 10, a deputada federal Tabata Amaral, do PDT de São Paulo, revelou não se importar com a reeleição, uma vez que sua formação garantiria emprego 'onde ela quiser'.
A declaração foi feita à jornalista Amanda Audi, do site The Intercept, que publicou um perfil de Tabata na sexta-feira 12. "No dia seguinte à aprovação do texto em primeiro turno, a hashtag #TabataTraidora chegou aos TTs", lembra a reportagem.
“Seria muito mais fácil virar para as redes sociais, falar que sou contra a Previdência e ser adorada por isso. No momento, o governo me odeia e a esquerda também”, disse a deputada. “Se com isso eu me tornar impopular e não ser reeleita, beleza. Com a formação que eu tenho, consigo emprego onde eu quiser. Eu volto a trabalhar e continuo o ativismo de outros lugares”.
A declaração também provocou reação negativa de internautas, especialmente em um momento em que a educação vem sendo alvo de ataques do governo federal, o desemprego atinge 13 milhões de pessoas e a Reforma da Previdência defendida por Tabata retira ainda mais direitos dos trabalhadores.
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