EUA compram toda produção de vacinas da Pfizer e BioNtech prevista para 2020

Estudo preliminar de vacina da Pfizer em parceria com a BioNTech foi promissor
Estudo preliminar de vacina da Pfizer em parceria com a BioNTech foi promissor, apesar de 50% dos pacientes terem efeitos colaterais como febre, dor de cabeça e fadigaFoto: Dado Ruvic-10.abr.2020/ Reuters
Os Estados Unidos fecharam nesta quarta-feira (22) um acordo com as farmacêuticas Pfizer e BioNTech para comprar, ainda em 2020, 100 milhões de doses da vacina contra a covid-19. As empresas informaram que não devem conseguir produzir mais do que isso neste ano. A vacina desenvolvida pelas empresas passará por uma fase de testes no Brasil e em outros países.
Comunicado emitido pelas farmacêuticas afirma que o governo americano fez um pedido inicial de 100 milhões de doses e vai desembolsar um total de US$ 1,95 bilhão por elas, após a aprovação da profilaxia pela Agência de Alimentos e Drogas dos EUA (FDA, na sigla em inglês). O acordo firmado ainda prevê entrega de até 600 milhões de doses aos EUA ao longo do ano seguinte.
Pfizer e BioNTech planejam produzir 100 milhões de doses - ou seja, o valor já contratado pelos EUA - até o final de 2020 e "potencialmente" mais de 1,3 bilhão de doses até o final de 2021 o que deve ser entregue ao restante do mundo.
"Estamos comprometidos em tornar o impossível possível, trabalhando incansavelmente para desenvolver e produzir em tempo recorde uma vacina segura e eficaz para ajudar a pôr fim à crise global de saúde", disse o Dr. Albert Bourla, presidente e CEO da Pfizer. "Estamos satisfeitos por termos assinado este importante acordo com o governo dos EUA para fornecer as 100 milhões de doses iniciais após a aprovação pelo FDA", completou o CEO da BioNTech, Ugur Sahin.
Na segunda-feira, dia 20, Pfizer e BioNTech anunciaram resultados positivos nos estudos da vacina experimental que desenvolvem juntas. De acordo com as farmacêuticas, foram verificadas respostas imunes "fortes", e em velocidade anterior ao prazo estimado, das chamadas células T, consideradas fundamentais para protegerem um organismo do novo coronavírus. A pesquisa, que ainda precisa ser avaliada por pares para posterior publicação em revista científica, não registrou efeitos colaterais graves em indivíduos que receberam a vacina.

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