Depois de o arroz atingir um pico de inflação, a tendência é de que nas próximas semanas o preço do principal alimento da mesa do brasileiro apresente queda. A avaliação é do presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Guilherme Bastos.
Segundo a Conab, órgão do Ministério da Agricultura responsável pela gestão do estoque de alimentos em todo o País, a decisão do governo de zerar a alíquota de importação do arroz deve ter efeito a partir do próximo mês, reduzindo a instabilidade nos preços, que chegaram a subir mais de 100% nos últimos dias.
"Acreditamos que a isenção será precificada pelo mercado no curto prazo, e cotações seguirão tendência de estabilidade com tendência de queda nas próximas semanas", disse Bastos ontem, durante a apresentação do último levantamento da safra 2019/2020.
Ontem, ao Diário do Nordeste, o vice-presidente da Associação Cearense de Supermercados, Nidovando Pinheiro, explicou que a forte alta nos preços ocorre desde a produção, afetando a venda no varejo. Ainda no Ceará, produtos como queijo sofreram reajuste de 100% antes de chegar às prateleiras dos supermercados.
Diário do Nordeste
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