Durante a coletiva em que saiu em defesa do deputado federal Júnior Mano (PSB), implicado em investigações sobre desvios de emendas, o senador Cid Gomes (PSB) lançou uma afirmação que chamou atenção nos bastidores da política cearense.
Ele disse já ter convivido com cerca de cinco mil pessoas na política e que, entre todas, só se enganou com cinco. Três ele nomeou, ligadas a administrações municipais do interior. As outras duas, onde mora o enigma, Cid preferiu não revelar, limitando-se a dizer que seriam "recentes".
A declaração imediatamente gerou um rebuliço entre aliados e observadores. A pergunta era repetida: quem seriam os dois nomes citados pelo senador? Em 2022, após um processo político tumultuado, o grupo liderado por ele e o irmão Ciro Gomes se desfez. E as especulações sobre os nomes com quem teria se decepcionado remetem a esse período.
Uma liderança, em contato com esta Coluna, questionou: “será que ele estava se referindo a mim?”. Na matemática da traição de Cid Gomes, muita gente se acusou.
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