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Produção industrial no Ceará cresce 5,3% em maio, acima do Brasil <> Indústria local mostra recuperação com a quarta maior alta no período entre abril e maio, segundo o IBGE



A indústria cearense mostrou recuperação e avançou 5,3% em maio na comparação com igual mês no ano passado. O resultado foi melhor do que a média nacional no mesmo período (+0,5%), segundo o IBGE.

Os dados da Pesquisa Industrial Mensal ainda mostram que na passagem de abril para maio, a indústria do Ceará teve o quarto melhor desempenho do País, com avanço de 3,2%. Na média móvel trimestral, há avanço de 1,9%.

O resultado nesse mês de maio mostra que a indústria local está se recuperando após iniciar o ano cambaleante. No entanto, no acumulado do ano, ainda há retração de 6,2% no acumulado.

Segundo o IBGE, tal desempenho foi influenciado pelo setor de Confecção de artigos do vestuário e acessórios, Produtos alimentícios e Máquinas, aparelhos e materiais elétricos. Nos últimos 12 meses, houve recuo de -6,5%. E frente ao ano de 2021, no mesmo período, a indústria do Ceará variou 5,3%.

Lançamento da Rota da Cachaça Fortaleza estimula o conceito de turismo de experiência na Capital



A Secretaria do Turismo de Fortaleza (Setfor) lança, nesta quarta-feira (20/04), em evento fechado para convidados, um novo roteiro para fomentar as experiências na Capital. A Rota da Cachaça Fortaleza oferece a moradores e turistas um programa que reúne a degustação de diferentes tipos do destilado harmonizados com petiscos regionais. Os participantes poderão conhecer também a história e curiosidades sobre a bebida, que é uma das mais populares do Brasil.
Em parceria com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-CE), o projeto visa fomentar o turismo gastronômico e cultural de Fortaleza e integra uma série de roteiros de experiências na cidade que serão lançados ao longo de 2022 pela Setfor.
A opção por investir em roteiros de experiências está ligada à mudança de perfil dos turistas, que cada vez mais querem vivenciar o destino, ao invés de consumi-lo de forma superficial e padronizada. “Costumo dizer que o turista 4.0, como hoje é chamado, não se interessa por conhecer apenas os pontos turísticos de um local”, explica Alexandre Pereira, secretário do Turismo de Fortaleza. “Ele quer mais: quer viver experiências que gerem recordações inesquecíveis, como um mergulho na gastronomia e na cultura locais, por exemplo, que é o que estamos oferecendo com a Rota da Cachaça”, complementa.
Taiene Righetto, presidente da Abrasel-CE, acredita que a nova rota vai movimentar não só o turismo, mas também a engrenagem de bares e restaurantes da cidade. “A Abrasel vê com muita alegria a parceria com a Setfor nesse projeto, que promove a riqueza da nossa gastronomia e das cachaças, inclusive aquelas produzidas no Ceará. Vamos trabalhar juntos para ampliar essa rota turística, cultural e gastronômica”, afirma.
Quarta da Cachaça
Além de rótulos clássicos, produzidos de forma industrial e armazenados em tonéis de inox, as degustações contemplam cachaças armazenadas nas madeiras mais largamente utilizadas para o envelhecimento da bebida, como jamburana, bálsamo e carvalho, dentre outras.
Inicialmente, cinco estabelecimentos de diferentes bairros de Fortaleza integram a Rota da Cachaça: Arupempa/Complexo Pirata, Cantinho do Frango, Embaixada da Cachaça, Giz Cozinha Boêmia e Raimundo do Queijo.
Às quartas-feiras, os estabelecimentos que integram a rota estão disponíveis para fornecer informações sobre as cachaças que fazem parte do seu cardápio. O grupo vem participando de uma série de workshops sobre a história da bebida.
O treinamento vem sendo ministrado por Altino Farias, proprietário da Embaixada da Cachaça e responsável pela consultoria à Setfor na montagem da rota. Grande conhecedor da bebida, Altino é conselheiro da Abrasel-CE, membro conselheiro da Academia Brasileira da Cachaça de Alambique e membro efetivo da Cúpula da Cachaça.
Como conhecedor e apaixonado pela cachaça, Altino aposta no poder de mudança de conceitos da nova rota. “O roteiro chama atenção para a cachaça, bebida nacional por excelência, que normalmente é deixada em segundo plano frente aos modismos que surgem no mercado. Nesse cenário, sendo de qualidade superior à maioria dos destilados, uma experiência de degustação de cachaça pode mudar o conceito que alguns consumidores têm da bebida”, acredita.
Copos colecionáveis
Quem consome um dos combos oferecidos também recebe de brinde um copinho com a marca da Rota da Cachaça e do estabelecimento que visitou. Ao todo, são cinco modelos de copo, ideal para colecionadores.
Embora tenha sido pensada para funcionar às quartas-feiras, quando os estabelecimentos terão um profissional disponível para dar informações sobre as cachaças oferecidas, a Rota da Cachaça pode ser feita também nos outros dias da semana, de acordo com os horários de cada local participante. A diferença é que o cliente pode não conseguir tirar suas dúvidas sobre o destilado.
Além disso, a Rota da Cachaça Fortaleza pode ser feita de acordo com o gosto do freguês: em grupo, sozinho, toda ela em um só dia ou ao longo de vários dias. O importante é viver a experiência.
Estabelecimentos Rota da Cachaça Fortaleza

Ceará: preços de alimentos podem cair até 20% na Ceasa com boa quadra chuvosa neste ano



Os preços dos alimentos não deram trégua ao consumidor brasileiro em 2021, puxando a inflação do País, que fechou o ano passado em 10,06%. Em Fortaleza, o índice foi de 10,63%, acima da média nacional, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas, em 2022, o cenário promete ser mais favorável ao consumidor. No Ceará, por exemplo, a previsão de bom inverno tende a reduzir os valores de produtos essenciais na mesa das famílias, a exemplo de grãos, frutas, legumes e verduras. A queda pode chegar até 20%.

Ontem, a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) divulgou a previsão para as chuvas nos meses de fevereiro, março e abril no Estado. Os dados apontam para um cenário favorável, com 40% de chance para precipitações acima da média histórica, 40% dentro da normalidade e 20% abaixo da média.

“A quadra chuvosa será boa neste ano e vamos ter uma boa safra de alimentos no Ceará. Os preços de produtos que o consumidor costuma comprar com frequência, como o feijão de corda e carioca, tendem a continuar caindo. Alguns itens, como o milho verde, já estão mais baratos. Esperamos uma queda média de até 20%”, diz o analisa de mercado das Centrais de Abastecimento do Ceará (Ceasa), Odálio Girão.

De acordo com ele, a tendência de retração dos preços, além da projeção de boa quadra chuvosa, também está ligada ao fim da safra antiga no Estado. “O produtor que tem mercadoria armazenada vai começar a colocar os itens no mercado, aumentando a oferta e reduzindo os valores, para esperar a nova safra, que deve sair em março ou abril. Os grãos, por exemplo, vão chegar ao consumidor bem mais em conta”, reforça.

Culturas produzidas em regiões como Serra da Ibiapaba também devem registrar redução nos preços. É o caso do abacate, produzido nos municípios de Ibiapina, São Benedito e Tianguá. “Está com boa safra e variedade, o valor já caiu, mas a tendência é cair ainda mais. Com o aumento da produção, os pomares estão fazendo boa colheita e as mercadorias chegando em grande quantidade. É o caso também da laranja e abóbora, cujo preço ainda está bom, pois ambos os produtos continuam com boa safra”, explica Odálio.

Logística

Mesmo que o prognóstico da Funceme seja confirmado, o valor de alguns alimentos cultivados no Estado não devem apresentar redução tão significativa assim, observa o economista Davi Azim, membro do Conselho Regional de Economia do Ceará (Corecon-CE). Isso por conta dos custos logísticos e de produção dos produtos.

“A saída das mercadorias da região produtora para a consumidora é impactada pela logística, como é o caso do frete. O valor do transporte, com o aumento de combustíveis como o diesel e a gasolina, subiu muito no Brasil. E isso impacta o preço final dos alimentos. Além disso, o Ceará não é autossuficiente em muitos produtos. Mas, com índices pluviométricos satisfatórios, o produtor passa a investir mais e, por isso, os preços ficam mais competitivos para o consumidor”, destaca.

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