Diversidade marca segunda mobilização em Fortaleza


Geanne Matos, professora da Faculdade de Medicina (Famed) da Universidade Federal do Ceará

Diferentes coletividades marcaram presença em mais um dia de protestos contra o contingenciamento de verbas para a educação anunciado pelo Governo Federal. Faixas, bandeiras e cartazes foram empunhados e erguidos não só por quem será diretamente afetado pelo congelamento de recursos, mas também por quem se solidarizou com a causa.
Compondo o núcleo dos que não serão afetados, pelo menos por hora, estava a adolescente Maria Eduarda Rodrigues, de apenas 15 anos. Ela juntou-se a outros estudantes do Liceu do bairro Conjunto Ceará que compareceram ao ato. "Em algum momento eu vou entrar na universidade e (o corte) vai afetar a minha educação. Já está afetando a de pessoas que eu conheço. É um pouco de empatia, pois todos precisam da educação", reflete.
GEANNE MATTOS, professora da Faculdade de Medicina (Famed) da Universidade Federal do Ceará (UFC) e Bolsista de Produtividade 1D do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
"Uma pesquisa não se faz sem dinheiro. Então como é que eu vou ter bolsistas fazendo uma pesquisa sem bolsa? Ninguém pode trabalhar, eles têm que se sustentar. A pesquisa envolve muitos recursos de equipamentos, materiais. Com esses cortes, vai ser quase impossível manter uma pós-graduação e uma pesquisa de qualidade".
O Povo ONLINE

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