O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Iguatu (SPUMI) demorou a emitir um parecer sobre a prisão de sua presidente, Sayonara Fernandes, e quando o fez, errou e foi imediamente criticado. O texto, publicado neste domingo, 25, foi duramente reprovado, pelo tom de defesa que adotou ao discorrer sobre os fatos que se deram com a sindicalista.
"O Sindicato manifesta solidariedade a presidenta e deseja que a mesma consiga provar sua inocência", diz o documento. Em outro trecho, no início da nota, fica clara a insinuação de que a Operação Policial que culminou na prisão de Sayonara, pode ter sido provocada por 'perseguição'. "Quando se luta em prol da coletividade para defender os direitos de uma categoria, muitos incômodos e empecilhos são encontrados", diz o trecho.
No mesmo perfil do Instagram (@spumiguatu) onde a nota foi publicada, internautas criticaram o texto. "Eu pensei que o sindicato fosse se desculpar com os servidores por esse episódio vergonhoso e lamentável envolvendo a presidenta, mas lançou foi uma nota de defesa", disse uma das usuárias da rede social.
A ausência de uma postura neutra sobre os últimos ocorridos, abre margem para especulações sobre a maneira partidária com a qual o Sindicato pode estar sendo conduzido. Até o fechamento desta matéria não houve nenhuma ponderação oficial, por parte do Sindicato, a respeito das críticas feitas à sua nota e clara defesa a presidente.
EM TEMPO - Sayonara Fernandes foi presa, após Operação Policial Martelo de Ferro, acusada de tráfico de drogas. Na casa dela a polícia encontrou 5 gramas cocaína e R$ 3,8 mil. Segundo a polícia, Sayonara "jogou o resto da droga no vaso sanitário". Por determinação judicial, Sayonara foi afastada da presidência do SPUMI.
(*) SEMEIASVERDADES
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