IGUATU-CE: Fraude ao INSS no valor de R$ 2,5 milhões é alvo de operação da Polícia Federal no Ceará Um servidor do INSS - que é advogado de formação - e um presidente de um sindicato de trabalhadores rurais são investigados por participação no esquema criminoso




Uma fraude ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), no valor de R$ 2,5 milhões, foi alvo de uma operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) no Ceará, nesta quinta-feira (21). Um servidor do INSS - que é advogado de formação - e um presidente de um sindicato de trabalhadores rurais são investigados por participação no esquema criminoso. Um dos alvos da operação ostenta um alto padrão de vida na internet e conta com mais de 1 milhão de seguidores em uma rede social.

Segundo a Polícia Federal, "foram identificados fortes indícios de diversas concessões indevidas de benefícios previdenciários, com a participação de servidor do INSS, que também é advogado e de um presidente de sindicato de trabalhadores rurais, que resultaram em um prejuízo de mais de R$ 2.500.000,00 (dois milhões e quinhentos mil) reais para os cofres públicos".

Três mandados de busca e apreensão, expedidos pela 25ª Vara Federal de Iguatu, foram cumpridos no Município de Iguatu, durante a Operação Intraneus. Policiais federais e servidores da Coordenação de Inteligência da Previdência Social (COINP).

As investigações foram iniciadas a partir do compartilhamento de informações do Núcleo Regional de Inteligência da Previdência Social (NUINP) com a Polícia Federal em Juazeiro do Norte. A Força-Tarefa Previdenciária, composta pelo Ministério da Previdência Social e pela Polícia Federal, atua há 23 anos no combate a crimes estruturados contra o sistema previdenciário.
Como funcionava o esquema criminoso

Após a concessão indevida dos benefícios previdenciários, as pessoas beneficiadas solicitavam empréstimos consignados para pagar propina aos autores da fraude.

A Polícia Federal investiga o cometimento dos crimes de estelionato previdenciário, lavagem de dinheiro e organização criminosa, cujas penas máximas somadas podem chegar a 24 anos de prisão. As investigações irão seguir, com a análise do material apreendido na Operação.

O nome da Operação Intraneus "se refere a uma expressão jurídica que diz respeito ao fato de o suposto delito ter sido praticado por pessoa integrante dos quadros da própria Administração Pública", explicou a PF.

(*) Diário do Nordeste

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