As incertezas atreladas à pandemia da Covid-19 ainda deixam investidores em alerta, mas, apesar do cenário predominantemente nebuloso, alguns fatores permitem vislumbrar um esboço de melhora nos rumos dos investimentos no Ceará, no horizonte próximo. A Transposição do rio São Francisco, cujas águas chegaram ao Estado no fim de junho, deve ser crucial na atração de aportes privados e provocar grande impacto no perfil econômico do Estado no futuro. Soma-se a isto a aprovação do novo marco legal do saneamento e o potencial cearense para o setor de energias renováveis, ambos vistos por economistas como importantes atrativos de recursos. Ademais, o governador Camilo Santana antecipou, em recente entrevista à Coluna Poder, do Diário do Nordeste, que o Estado prepara um pacote de investimentos em obras para retomar o crescimento da economia, melhorando a oferta de emprego para os cearenses.
Este conjunto de fatores acena para um esforço de retomada gradual dos investimentos. Em maio, aponta o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Indicador de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) cresceu 28,2% ante abril, a maior alta percentual desde 1996, sinalizando que o pior momento para o investimento deve ter ficado no retrovisor.
Diário do Nordeste
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