O marco histórico quando o papel passou a ser usado para fins sanitários é, até hoje, desconhecido, porém estima-se que a prática tenha se iniciado entre os séculos V ou VI. Na época, o material não era amplamente utilizado fora do território chinês. Como explica o diretor de comunicação da Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), Hélio Antônio Silva, a forma como a maior parte dos brasileiros utiliza o papel higiênico não é o recomendado pelos profissionais da área. O uso do papel higiênico seco para limpar a região pode acarretar em coceira ou até mesmo em uma trombose hemorroidária — quando há a ruptura das veias hemorroidárias e a formação de um coágulo dolorido que pode levar de quatro até seis semanas para desaparecer. Para a higiene correta da região, o médico informa que a recomendação dos coloproctologistas é o uso da ducha com água fria após a defecação, seguido de lavagem, de preferência sem sabonete, usando o papel higiênico somente para a secagem após o asseio. O uso do item seco pode provocar irritação na pele, provocando, inclusive, dermatite perianal.
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