Na queda de braço da crise interna e já amplamente exposta do PDT, partido majoritário na política cearense, em breve, haverá um desfecho. Tudo será resolvido através do voto. O atual presidente do partido, senador Cid Gomes, conseguiu algumas realizações. Uma das metas foi reduzir a lavagem de roupa suja em público. A outra foi estabelecer o PDT como partido político onde as decisões são tomadas através de reuniões da Executiva e do Diretório, tudo na base do entendimento e do voto.
Experiente, Cid Gomes criou um método de trabalho: está indo à base, onde estão lideranças municipais, vereadores e prefeitos. Também, dialoga com deputados estaduais e federais e, em Brasília, está em sintonia com o presidente nacional do partido, André Figueiredo, e com o ministro Carlos Lupi.
A ideia geral é ter um PDT alinhado. O partido apoia o governo Lula e, no Ceará, apoiará o governo Elmano. O grupo que se diz oposicionista terá seu lugar e poderá continuar convivendo. O controle do partido, entretanto, ficará com quem for majoritário nas decisões.
A amadurecimento do PDT nessa linha de trabalho parece levar a dois caminhos. Do ponto de vista da realidade atual, o partido em Fortaleza vai ter seu destino definido entre os membros do Diretório municipal, que terão a oportunidade de votar entre uma candidatura de Evandro Leitão ou a reeleição do prefeito Sarto. Já o Diretório estadual terá que definir se segue apoiando o governo Elmano, mesmo com um grupo atuando na oposição. O mais importante é que o PDT começa a construir uma saída para evitar um triste desenlace.
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