stá confirmado que o acirramento é tradicional na capital. São 10 eleições onde os prefeitos foram eleitos com pequena margem de vantagem O ato criminoso, em vídeo, do vereador bolsonarista Inspetor Alberto (PL), ameaçando de morte o candidato Evandro Leitão, será mais uma condenação de muitas na ficha criminal do policial que é youtuber e se elege com discurso defendendo a violência por meio de liberação de armas e matança de membros de facções. Saberemos a consequência no domingo, 27.
Em Juazeiro do Norte, o vice-prefeito do município ajudou na derrota do candidato Fernando Santana, esmurrando adversários nos restaurantes da cidade. Foi denunciado e pior: o último que ameaçou o convidou para uma luta na praça Matriz, em vídeo que viralizou e contribuiu para a derrota de Fernando Santana. Giovanni Sampaio não apareceu.
Em 1985, a equipe de marketing da campanha do deputado Paes de Andrade, que liderava as pesquisas com muita sobra, lançou um panfleto contra Maria Luiza que dizia: “Fortaleza precisa de um prefeito macho”. Foi decretada a derrota de Paes de Andrade, por conta da violência contra uma mulher, mãe e professora. O panfleto, além de machista e autoritário, colocava em dúvida a sexualidade de Maria Luiza.
Violência não combina com eleição. Voltando à campanha em Fortaleza, está confirmado que o acirramento é tradicional na capital. São 10 eleições onde os prefeitos foram eleitos com pequena margem de vantagem. É o estilo do eleitor da capital, não adianta ser valentão, prevalece a vontade soberana do eleitor.
(*) RM
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