O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou, neste sábado (15/3), um projeto de lei que financia o governo até o final de setembro, pondo fim à ameaça de uma paralisação parcial — conhecida como shutdown — e encerrando a disputa que dividiu os democratas no Congresso. O anúncio da assinatura foi feito em uma publicação no X, por Harrison Fields, secretário de imprensa adjunto da Casa Branca.
A proposta reduzirá os gastos em cerca de US$ 7 bilhões em comparação com o ano passado. As Forças Armadas dos Estados Unidos serão subsidiadas com cerca de US$ 6 bilhões a mais. Já projetos que não são ligados à defesa do país terão cortes que, somados, chegam a US$ 13 bilhões.
Ainda ontem (15), o magnata suspendeu os jornalistas da Voz da América (VOA) e de outras emissoras financiadas pelos Estados Unidos, congelando meios de comunicação considerados críticos no combate à ofensiva informativa de Rússia e China.
Centenas de repórteres e membros da VOA, Radio Free Asia, Radio Free Europe e outras emissoras receberam um e-mail proibindo o acesso aos escritórios e exigindo a entrega dos crachás de imprensa, telefones de trabalho e outros equipamentos.
Além disso, o presidente avalia a restrição de viagens ao país por cidadãos de 43 nações, segundo o jornal The New York Times. Conforme o veículo, o rascunho da lista conta com três categorias. A vermelha considera países cujos habitantes não poderão entrar nos EUA, como Afeganistão, Cuba, Irã, Líbia, Coreia do Norte, Síria, Venezuela, Iêmen, entre outros.
(*) Correio Braziliense
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