O Ministério Público do Ceará, por meio da Promotoria de Justiça de Choró e do Grupo Especial de Combate à Corrupção (GECOC), com apoio da Polícia Civil do Estado, deflagrou, na manhã desta sexta-feira, 21, a Operação “Fictus”, que investiga um suposto esquema de desvio de dinheiro público num dos órgãos da Prefeitura Municipal, por meio de contratos firmados com empresas de fachada. A ação resultou no afastamento, por dez dias, de uma servidora pública.
Foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão nas residências de agentes públicos e de empresários e nas sedes O de cooperativas que mantinham contratos com a Prefeitura de Choró. A ação ocorreu nos municípios de Aquiraz, Choró, Fortaleza, Maracanaú e Quixadá e na cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte. Os investigados poderão responder por ato de improbidade administrativa e crimes contra a administração pública.
A operação recebeu o nome de “Fictus”, palavra de vem do latim e que significa “falso”, tendo em vista que as cooperativas são fictícias. O caso está sob sigilo judicial.
Crise política em Choró
Choró enfrenta uma grave crise política desde a operação do MPCE, que resultou na prisão temporária do prefeito eleito Bebeto Queiroz (PSB), que sequer chegou a assumir o cargo. Após ser liberado, ele foi alvo de uma nova operação da Polícia Federal e, desde então, está foragido há meses, conseguindo driblar as forças de segurança e a própria justiça. Atualmente, o município está sob o comando do vereador e presidente da Câmara, Paulo George de Sousa Saraiva, o Paulinho (PSB).
(*)Repórter Ceará
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