Roma - O Vaticano divulgou que o conclave para escolher o próximo papa começa 7 de maio. A data foi definida na quinta congregação geral dos cardeais, realizada nesta segunda-feira (28/4).
Um total de 135 cardeais, sendo sete brasileiros, vão se reunir na Capela Sistina para definir o sucessor do papa Francisco, que morreu na segunda (21/4) e foi enterrado no sábado (26/4), na Basília Santa Maria Maior, em Roma.
Um total de 135 cardeais, sendo sete brasileiros, vão se reunir na Capela Sistina para definir o sucessor do papa Francisco, que morreu na segunda (21/4) e foi enterrado no sábado (26/4), na Basília Santa Maria Maior, em Roma.
A Capela Sistina foi fechada ao público nesta segunda-feira (28/4) para o início dos preparativos do conclave.
Do total de cardeais convocados para o conclave, 108 foram nomeados pelo papa Francisco: 40 na Europa, 20 na Ásia, 19 na América Central e do Sul, 15 na África, 10 na América do Norte e 4 na Oceania.Leia também: Após papado de Francisco, considerado progressista, Igreja enfrenta encruzilhada
Já Bento XVI nomeou 22 cardeais e João Paulo II cinco. A palavra conclave vem do latim 'cum clavis' que significa "sob chave" e é a reunião dos cardeais de todo o mundo para eleger um novo papa. Em 1970, Paulo VI fixou em 80 anos a idade limite para poder votar.Leia também: Dom Damasceno defende que Igreja seguirá ao lado dos mais necessitados
Como é o conclave?
Os 135 cardeais eleitores seguem para a residência de Santa Marta no Vaticano, onde permanecerão hospedados durante todo o conclave. A cerimônia começa com um cortejo da Capela Paulina até a Capela Sistina, onde as portas são trancadas e as chaves são retiradas.
"Como no passado, reconhece-se a necessidade de salvaguardar a eleição do Romano Pontífice de influências externas e de confiá-la a um órgão eleitoral qualificado e predeterminado. Além disso, os procedimentos do conclave visam não apenas assegurar a liberdade, mas também garantir a independência de julgamento de cada cardeal eleitor, protegendo-o de curiosidades indevidas e pressões indevidas", diz o Vaticano.
(*) Correio Braziliense
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