GOODBYE HERO...
O bebê britânico afetado por uma rara doença genética, Charlie Gard, cujo caso foi alvo de uma batalha legal e despertou controvérsia mundial, faleceu nesta sexta-feira, a uma semana de completar o seu primeiro ano de vida.
"Nosso menino maravilhoso se foi, estamos tão orgulhosos de você, Charlie" disse Connie Yates, mãe do bebê, depois que os médicos retiraram o aparelho de assistência respiratória que o mantinha vivo.
Gard sofria de uma doença rara, chamada de síndrome de depleção do DNA mitocondrial, que causa fraqueza muscular progressiva no coração e em outros órgãos essenciais, precisando de ventilação artificial por não poder respirar sozinho.
Connie Yates e Chris Gard travaram uma batalha judicial de cinco meses para conseguir uma autorização para tirar o seu filho do hospital onde estava internado, no Reino Unido, e levá-lo aos Estados Unidos, a fim de submetê-lo a um tratamento experimental.
No entanto, perderam várias apelações em tribunais britânicos e no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.
A mobilização do casal recebeu o apoio do papa Francisco e do presidente americano, Donald Trump, assim como dos círculos católicos britânicos.
A família chegou a arrecadar 1,75 milhão de dólares para sua batalha legal e médica.
Debate ético
O destino do pequeno Charlie suscitou um debate ético no Reino Unido sobre o papel de médicos e juízes encarregados de decidir sobre o fim de uma vida.
Correio Braziliense
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