O blog hoje homenageia essa senhora que ao longo dos anos brilhou com sua inteligência amor e resiliência. Quando os filhos Lupércio, Ana, Rinaldo, Elpídio, Sarto e Júlio se organizavam para a vida ela dava show estudando ao lado dos futuros médicos, políticos, professores, banqueiros, agrônomo, e ainda com duas filhas do primeiro casamento do marido Tio Totoinho, Zelinha e Biza compondo a música familiar por completo. Ela veio a se formar em enfermagem pela UECE, salvo engano passando por cima de todos os obstáculos e provando que sim, era guerreira. Era o ano de 1978, eu já rabiscava os primeiros poemas na Barra do Ceará, mas não me saia da retina o olhar sempre atento em cima de nós, o Mumba (Humberto de Mombaça), Sarto e Júlio, vixe, o bicho pegava na D. Medinha cruzando a Valter Pompeu 940, bola, violão, gamão, baralho, tudo isso numa casa que o estudo era o principal foco, o futuro era o vetor de referência, mas as gargalhadas, as brincadeiras faziam parte da travessia. Foram momentos bucólicos quando se pregava a sabedoria em nome da vida, do amadurecimento e do profissionalismo que viria com o tempo e com ás conquistas de cada um, seguindo o teorema do destino. Valeu Melica, te amamos e muito. E ainda tinha o Cesário com seu fusca vermelho e suas tiradas de primeira. Sua mãe Neném Nogueira e Vovô Júlio complementavam a orquestra.
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