Mesmo hospital onde funcionário foi decapitado já teve outros casos de assassinato e violência, em Fortaleza

O Hospital Instituto Dr. José Frota (IJF), em Fortaleza, já foi palco de outros episódios de violência além da morte do funcionário decapitado nesta terça-feira (23). A unidade já teve, entre outros casos, um porteiro agredido por um policial militar, um paciente assassinado e um caso onde outro paciente agrediu duas enfermeiras, um policial e tentou matar outro homem que estava internado. Relembre os casos abaixo.

Um funcionário foi morto a tiros e teve a cabeça decapitada no IJF, na manhã desta terça-feira (23). O corpo da vítima, que trabalhava na copa do hospital, ficou caído no refeitório da unidade. Outra pessoa também ficou ferida. De acordo com o secretário de Segurança Pública do Ceará, Samuel Elânio, a companheira do suspeito trabalha no hospital e o crime teria sido motivado por ciúmes.

Em 2021, um paciente furtou uma pinça cirúrgica e tentou assassinar outro paciente no IJF. Durante a tentativa de homicídio, o suspeito ainda feriu duas enfermeiras que trabalham na unidade e atacou um policial, que tentou impedir o crime. O agressor foi preso em flagrante, convertido para prisão preventiva pela juíza Flávia Setúbal de Sousa Duarte.

A vítima da tentativa de homicídio aguardava uma cirurgia na unidade hospitalar, e foi lesionada na região da cabeça, rosto, tórax e perna esquerda. No auto de prisão consta que o assassinato só não ocorreu, de fato, por intervenção de terceiros.

Durante a tentativa, duas enfermeiras foram lesionadas pelo suspeito; uma na cabeça e a outra no abdômen. O homem conseguiu ainda pegar uma tesoura, para continuar perseguindo a primeira vítima, quando foi impedido de cometer o crime por um policial.

Policial agride porteiro

Também em 2021, um soldado da Polícia Militar do Ceará agrediu um porteiro do IJF durante uma discussão. O policial estava fazendo a escolta de um preso que recebia atendimento médico na unidade.

Dois anos depois, a Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD) instaurou sindicância administrativa para investigar o caso.

Morte por vingança




Em 2014, um homem de 34 anos foi assassinado a tiros no primeiro andar do IJF. Conforme a Polícia Militar, o homem havia sofrido um acidente de moto e estava internado há uma semana em uma maca no corredor. O suspeito entrou no hospital e efetuou cinco disparos.

A vítima ainda foi enviada para sala de ressuscitação, mas não resistiu aos ferimentos. O acusado foi preso em flagrante por uma equipe da PM que estava no local. A vítima respondia por vários crimes.

“Ele entrou e procurou o paciente pelo nome. A vítima já respondia a crimes como homicídio, assalto, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. O acusado informou para gente que ele tinha praticado um crime contra o pai dele. E veio para o hospital se vingar”, afirmou um policial à época.

Paciente assassinado

Em julho de 2013, um homem de 19 anos foi assassinado no mesmo hospital. Ele esperava receber alta hospitalar quando foi atingido com três tiros por um outro homem. O hospital, no entanto, argumentou que a vítima não estava dentro do hospital no momento dos tiros e sim, em uma área externa.

Na época, o IJF informou que o suspeito era adolescente e foi apreendido pela Polícia Militar. Ele foi levado à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA).

(*) g1 CE

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