247 - A Comissão de Anistia, em conjunto com as comissões de Legislação Participativa e de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, analisa nesta quarta-feira (3) a concessão de anistia a Clarice Herzog, informa o portal Metrópoles.
A publicitária foi perseguida durante o regime militar no Brasil, devido aos seus esforços para esclarecer o assassinato de seu marido, o jornalista Vladimir Herzog, conhecido como Vlado. Vladimir foi morto pelo regime, com seu óbito inicialmente registrado como suicídio, mas depois reconhecido como tortura e maus-tratos em 2013, quando a família conseguiu mudar seu atestado de óbito. Desde então, Clarice tem denunciado as violações de direitos humanos ocorridas durante o regime militar.
Essa sessão ocorre um dia depois de a Comissão de Anistia aprovar um caso histórico de reparação coletiva à Comunidade Indígena Krenak, de Minas Gerais. A comunidade sofreu deslocamentos forçados, prisões, torturas, e maus-tratos durante o regime militar, marcando a primeira vez que reparação foi concedida a indígenas no país por danos causados nessa época. Estima-se que pelo menos 8 mil indígenas foram mortos por ações do regime militar brasileiro.
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