O velório do cartunista, ilustrador e escritor Ziraldo Alves Pinto começou a realizado neste domingo (7), a partir das 10h, na sede no Museu de Arte Moderna (MAM), na cidade do Rio de Janeiro, em cerimônia aberta ao público.
Anteriormente, havia sido comunicado que o velório seria na Associação Brasileira de Imprensa, mas o local foi alterado em virtude da quantidade de pessoas que devem comparecer.
O sepultamento será realizado às 16h30, no Cemitério São João Batista, e também será aberto ao público, segundo a assessoria de imprensa do Instituto Ziraldo.
Um dos nomes mais importantes da literatura infantil, Ziraldo morreu aos 91 anos de causas naturais. A informação foi confirmada pela família.
Vida e obra
Ziraldo foi responsável por marcar gerações com suas histórias infantis. Ele também foi um dos criadores do jornal “O Pasquim”, nos anos 1960, um dos principais jornais da época.
Nascido no dia 24 de outubro de 1932 em Caratinga, Minas Gerais, recebeu o nome da combinação da mãe, Zizinha, e do pai, Geraldo.
Quando tinha apenas seis anos de idade, publicou seu primeiro desenho, através do jornal Folha de Minas. Seu primeiro trabalho foi no jornal Folha da Manhã (atual Folha de S.Paulo), em 1954, onde publicava uma coluna de humor. Ele também passou pela revista O Cruzeiro em 1957 e pelo Jornal do Brasil, em 1963.
Nos anos 1960, Ziraldo lançou a primeira revista em quadrinhos brasileira colorida de um só autor, intitulada como “Pererê”. A obra foi banida em 1964, quando o regime militar baniu todas as revistas das bancas. Também nessa época, o jornalista foi um dos responsáveis por fundar o jornal “O Pasquim”, que ia duramente contra o governo da época.
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