Eleições europeias serão marcadas por avanço da extrema direita e euroceticismo



Os 27 países da União Europeia (UE) vão às urnas entre 6 e 9 de junho para eleger os seus representantes no Parlamento Europeu.

Mais de 330 milhões de europeus estão aptos a votar para escolher 720 legisladores nas eleições de 2024.

Uma das iniciativas políticas mais ambiciosas do mundo, a União Europeia tem sido criticada pela falta de representatividade e capacidade de influenciar mudanças.

E as eleições para o Parlamento, que acontecem a cada cinco anos, são a única forma de os cidadãos europeus influenciarem as decisões políticas do bloco.

A União Europeia se divide em quatro principais instituições:

O Parlamento é a única instituição diretamente eleita. Não tem tanto poder como a Comissão Europeia e os governos dos países-membros, mas decide sobre as leis propostas pela Comissão junto com os governos e pode rejeitar ou alterar as legislações.

E como é a única instituição da UE eleita pelos cidadãos, os seus pronunciamentos têm poder político.

Os resultados das eleições afetarão as políticas do bloco, que tem um mercado de 450 milhões de pessoas, para a próxima meia década. E interessam para o resto do mundo porque são um raro termômetro sobre o estado de espírito político da Europa.
Partidos centristas devem perder espaço

Os candidatos são eleitos pelos partidos ao qual são afiliados nos seus países, mas ao entrar no Parlamento aderem a grupos políticos, não por nacionalidade, mas por orientações ideológicas que refletem a política do seu partido de origem.

Existem sete grupos políticos no Parlamento Europeu. O Partido Popular Europeu (PPE), de centro-direita, tem o maior número de assentos (176) e, segundo as pesquisas, deve manter a liderança na próxima legislatura.

O segundo maior é a Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas (S&D), de centro-esquerda, com 144 eurodeputados.

Em terceiro lugar, está o Renew, de orientação liberal, pró-União Europeia, que ora se engaja com os conservadores, ora com os socialistas e tem 102 cadeiras. Em quarto, estão os Verdes, dos políticos com bandeira ambientalista, com 71 eurodeputados.



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