A voz marcante de Léo Batista nos deixa, 16:54 (atualização)//////



Morre Léo Batista, a voz marcante da televisão brasileira
Apresentador deixa sua marca entre os maiores nomes da história da comunicação do país
A voz marcante. Quem acompanhou a TV brasileira nas últimas décadas sabe exatamente a quem se refere essa expressão. O dono da voz em questão, Léo Batista, morreu neste domingo, aos 92 anos, na condição indiscutível de nome histórico da comunicação do país.
Nascido em 1932, em Cordeirópolis (SP), Léo Batista participou de momentos inesquecíveis da sociedade brasileira ao longo de quase 80 anos de carreira. Foi o primeiro jornalista, por exemplo, a informar o suicídio de Getúlio Vargas, em 1954, na Rádio Globo. Quarenta anos depois, na TV Globo, anunciou a morte de Ayrton Senna horas após o acidente em Ímola, na Itália.

<> Começo na rádio

Léo Batista iniciou sua carreira no jornalismo esportivo na "Rádio Difusora de Piracicaba", como setorista do XV de Piracicaba, que tinha acabado de subir para a primeira divisão do Paulistão. O jornalista mudou-se para o Rio de Janeiro e participou da cobertura da primeira Copa do Mundo no Brasil, em 1950.
Léo é visto aqui com meu irmão Elpídio em uma visita á Assembléia Legislativa do Ceará!!!!

Como virou Léo Batista

Anos depois, em 1952, Léo foi contratado pela Rádio Globo para atuar como locutor e redator de notícias no programa "O Globo no Ar?". Sua estreia como locutor esportivo aconteceu em uma partida entre São Cristóvão e Bonsucesso, no Maracanã. Na difusora, por sugestão do seu chefe Luiz Mendes, que não achava seu nome sonoro, João Bellinaso se tornou Léo Batista.

Carreira na TV aberta

Léo Batista chegou à televisão em 1955, na extinta "TV Rio", onde por 13 anos comandou o Telejornal Pirelli. Ele se mudou para a TV Globo em 1970, excepcionalmente para a cobertura da Copa marcada pelo Tri da Seleção Brasileira. O jornalista logo se destacou devido ao seu estilo descontraído.

Léo Batista foi o apresentador mais longínquo da emissora e um dos criadores do programa "Globo Esporte", em 1978, que segue no ar até hoje. Léo também inaugurou o "Jornal Hoje", em 1971, participou do "Globo Rural" e narrou os gols da rodada no "Fantástico".

Entre as décadas de 1980 e 1990, chegou a apresentar um bloco esportivo no Jornal Nacional, aos sábados.

Para além do futebol, Léo Batista comandou programas de auditório como o “Clube da Alegria”, em que teve o privilégio de apresentar Hebe Camargo na festa do primeiro aniversário da Rádio Clube de Birigui, onde trabalhava.

O comunicador foi o primeiro radialista a noticiar o suicídio de Getúlio Vargas, em 1954.

Logo após a sua participação na Copa no México, em 1970, o locutor teve que substituir o apresentador Cid Moreira em uma edição do Jornal Nacional. Depois da cobertura foi contratado em definitivo, chegando a apresentar as edições de sábado do JN.

Paixão pelo Botafogo

O jornalista foi um dos que transmitiu o primeiro jogo da carreira de Mané Garrincha, em 1953. Neste período de sua vida que sua paixão pelo Botafogo começou. Em entrevista ao programa "Conversa com Bial", Léo revelou como se tornou torcedor do alvinegro carioca.


(*) Colaborou Franzé Domingues

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