Uma mulher foi presa por estelionato, nesta terça-feira (21), suspeita de aplicar golpes relacionados à cirurgia plástica em pelo menos 20 mulheres do Ceará, do Brasil e até fora do país, de acordo com a Polícia Civil. Maria Joselene Sales Boris Vasconcelos, de 32 anos, usava o nome de médicos renomados para negociar com as vítimas o procedimento de implante de silicone e abdominoplastia, sem os médicos ficarem sabendo. Joselene foi presa em flagrante, dentro de casa, no bairro Álvaro Weyne.
A suspeita abordava as mulheres no Hospital Geral de Fortaleza (HGF) e na Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza, afirmando que os procedimentos seriam realizados na Santa Casa, já que o local tem também público privado, por um valor bem abaixo do cobrado no mercado. Joselene trabalhou, no passado, em um hospital da rede pública, mas atualmente não trabalhava mais. A suspeita conhecia muita gente da área de saúde e, para as vítimas, fingia ser funcionária dos hospitais. A Polícia identificou que ela atuava até fora do país, aplicando o mesmo golpe por meio do Whasapp. Joselene já tinha passagem pela polícia por estelionato.
Ela atuava de diversas maneiras. Uma delas, de acordo com o delegado Renê Andrade do 1º Departamento de Polícia, era intermediar uma conversa que a paciente já estava tendo com o médico. "Ela agia de acordo com o grau de negociação que já estava da paciente com o médico. Uma paciente de Tauá já havia procurado o médico, ele já havia feito um orçamento da cirurgia. E Joseane, então, aproximou-se dessa paciente, após ela sair do consultório, dizendo que negociaria o valor da operação por R$ 5 mil e que não precisava mais a paciente falar nada com o médico, que já estaria tudo certo. Então, a vítima efetuou o pagamento de R$ 5 mil", afirmou o delegado.
No dia do procedimento, a vítima viajou de Tauá a Fortaleza, para realizar cirurgia, e o médico estava aguardando a paciente para realizar o procedimento, mas de acordo com os valores que ele havia passado inicialmente para a paciente. "Foi quando ela falou que a cirurgia já estava paga, e ele percebeu que não havia recebido nenhum valor", explicou o titular do 1º DP.
O delegado disse ainda que o médico ficou admirado porque "a cirurgia era um valor acima do dobro do que ela tinha pago". O procedimento não foi realizado e, segundo o Renê Andrade, a paciente ficou abalada psicologicamente.
Procedimentos não eram marcados
Em outros casos, Joseane enrolava as vítimas, afirmando que remarcaria o procedimento, mas nunca dava certo.
Uma professora de Zumba, que não quis se identificar, afirmou que ela e sua irmã sofreram golpe de Joselene e prestaram queixa contra a mulher. A vítima chegou a pagar R$ 2.500 por um implante de silicone, enquanto a irmã dela pagou R$ 5 mil por um implante e uma abdominoplastia, procedimento que remove gordura na região do abdômen.
Ainda de acordo com a professora, Joselene se dizia funcionária de um hospital público, afirmava que os procedimentos seriam realizados no hospital, mas que o médico era particular. No dia da cirurgia, Joselene e os médicos não apareceram. A professora disse que ela entrou em contato, dando desculpas sobre a falta e afirmando que ia remarcar o procedimento. O caso voltou a se repetir, até a vítima perceber que se tratava de um golpe e realizar um boletim de ocorrência.
Fonte: Diário do Nordeste
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