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Lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e demais pessoas da comunidade LGBTQIANP+ são frequentemente alvos de preconceito, discriminação e crimes devido à sua orientação sexual ou identidade de gênero.
Em 2023, o Brasil registrou 214 homicídios dolosos contra membros dessa comunidade, de acordo com um levantamento realizado pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública.
O Ceará é o estado com o maior número de mortes violentas de pessoas LGBTQIANP+. No mesmo período, foram denunciados 44 assassinatos, 11 a mais que no ano anterior.
Além disso, o estado ocupa a terceira posição no ranking de lesões corporais dolosas contra lésbicas, gays, bissexuais e transexuais, com 498 casos relatados. No país, foram registrados 3.673 atos violentos contra a integridade corporal de membros da comunidade.
Segundo o levantamento, esses crimes foram motivados exclusivamente por homofobia ou LGBTfobia. Alguns estados não possuem informações sobre delitos cometidos especificamente contra membros da comunidade ou não receberam denúncias de infrações.
Os dados indicam que as mulheres cisgênero também enfrentam insegurança no Ceará. O estado é o 6º mais perigoso para elas.
Em 2023, 264 mulheres foram assassinadas durante ações criminosas no estado, embora seu gênero não fosse o motivo específico do crime, e 42 foram vítimas de feminicídio – assassinato de mulher ou jovem do sexo feminino motivado por violência doméstica, menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
No ano passado, o Brasil registrou 3.930 homicídios de mulheres e 1.467 feminicídios.
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