5 MORTOS ENTRE JANEIRO E JUNHO
O Ceará é o estado do Brasil que registrou o terceiro maior número de homicídios de políticos e familiares entre janeiro e junho. Ao todo, cinco pessoas foram mortas durante o primeiro semestre. No Brasil, entre abril e junho, a violência política cresceu 117% em relação ao trimestre anterior.
Nos seis primeiros meses do ano, houve 43 assassinatos, de políticos e familiares, com destaque para ocorrências nos estados do Rio de Janeiro (6), Bahia (6) e Ceará (5). Os partidos mais atingidos por episódios de violência foram o PL (21), o PT (16), o PSB (11) e o PP (11).
Segundo os dados do Observatório da Violência Política e Eleitoral, produzidos pelo Grupo de Investigação Eleitoral da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (GIEL/UNIRIO), foram notificados 187 casos de violência contra lideranças políticas no Brasil no primeiro semestre.
O estudo contabiliza crimes de agressão, ameaça, atentado, homicídio, homicídio familiar e sequestro. São Paulo é o estado que lidera o ranking, com 25 casos, seguido pela Bahia, com 23 casos, e o Rio de Janeiro, com 18. Aparecem ainda Minas Gerais, com 13, e Ceará, com 12.
Ao distribuir os episódios pelos meses do trimestre, maio obteve o maior quantitativo de casos: 51, seguido por abril (44) e junho (33). Desde o início da contagem, em 2019, o Observatório somou 2113 casos de violência política no país.
CRIMES NO CEARÁ
Em menos de duas semanas, três pré-candidatos a vereador foram mortos no Ceará. O primeiro caso aconteceu em 28 de abril e vitimou o vereador Cesar Araujo Veras (PSB), que foi golpeado com uma faca por um garçom enquanto aguardava em um restaurante na cidade de Camocim.
Já Cesar Araújo Veras (PL), de 53 anos, foi assassinado no Crato na manhã de 7 de maio. O último caso envolvendo político foi o do pré-candidato Geilson Pereira Lima (PL), morto em um estabelecimento na cidade de Icó no dia 9 de maio.
(Foto: Divulgação/ TRE)
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