O compartilhamento de informações falsas tende a aumentar durante o período eleitoral, seja para promover um candidato ou para prejudicar a oposição. No entanto, os eleitores não são os únicos responsáveis pela propagação de fake news; alguns candidatos também divulgam mentiras.
Esse cenário preocupa a população. Ao todo, 88% dos brasileiros defendem punição severa para candidatos que utilizam ou se beneficiam de notícias falsas durante as eleições, revelou um levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe).
O Observatório da Federação Brasileira de Bancos (Febrabran) entrevistou mais de 3 mil pessoas nas cinco regiões do país entre os dias 4 e 10 de julho.
Entre as pessoas ouvidas, 52% apoiam a impugnação da candidatura como punição. Outros 14% preferem multas, 12% defendem a suspensão temporária da campanha, 10% acham que a propaganda eleitoral deve ser completamente suspensa e 3% sugerem apenas uma repreensão pública.
A pesquisa revela que as notícias falsas são um dos assuntos mais preocupantes nas eleições, e 73% da população quer punições severas para quem utiliza esse tipo de prática.
Além disso, o levantamento mostra que 59% da população já recebeu algum tipo de fake news e 30% se sentiram prejudicados por essas notícias falsas. Adicionalmente, 25% dos entrevistados disseram ter bloqueado alguém ou sido bloqueados em grupos do WhatsApp devido a essas informações enganosas.
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