A partir de 1º de janeiro, mulheres que completarem 18 anos em 2025 poderão se alistar de forma voluntária no serviço militar. Antes, as mulheres só podiam entrar nas carreiras militares em cursos de formação de suboficiais e oficiais. Agora, elas também podem se alistar aos 18 anos, como acontece com os homens. O alistamento ocorre até 30 de junho do próximo ano.
Um decreto com as regras para o alistamento voluntário feminino foi publicado em agosto pelo governo federal.
Serão ofertadas cerca de 1,5 mil vagas em 28 municípios de 13 estados e no Distrito Federal para Forças Armadas, 155 vagas na Marinha, 1.010 no Exército e 300 na Aeronáutica. As candidatas poderão se alistar pela internet ou presencialmente em uma Junta de Serviço Militar.
A seleção vai seguir critérios de cada uma das três Forças Armadas, que levam em consideração questões físicas, culturais, psicológicas e morais. As candidatas vão ter que passar por exames clínicos e de laboratório para comprovar que não tenham limitações à prestação do serviço militar.
Elas poderão, também, escolher a Força Armada na qual desejam trabalhar: Exército, Marinha ou Aeronáutica. Uma vez incorporadas, as mulheres ocuparão a graduação de soldado (ou marinheiro-recruta, no caso da Marinha) e terão os mesmos direitos e deveres dos homens.
Elas serão incorporadas em 2026, entre 2 e 6 de março ou entre 3 e 7 de agosto, e cumprirão 12 meses de serviço militar, que pode ser prorrogado até oito anos, se houver interesse do comando e da própria militar. Durante o serviço, elas terão acesso a benefícios como remuneração, auxílio-alimentação, licença maternidade e contagem de tempo para aposentadoria.
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