Os brasilienses que abasteceram os veículos nesta semana tomaram um susto ao se depararem com a gasolina mais cara — a comum chegou a média de R$ 6,19 a R$ 6,37. A aditivada alcançou o patamar de R$ 6,77.
O motorista de aplicativo Henrique Cesar Gomes, 42 anos, expôs o sentimento da maioria, especialmente de quem precisa abastecer para se sustentar. A gasolina pesa muito no bolso, pois metade do que ganha vai para os custos com combustível. “Isso atrapalha bastante minha renda, porque também tenho que colocar comida em casa”, disse.
“Estou optando por abastecer com etanol. É o melhor custo-benefício. Com R$ 100 de álcool, percorro a mesma distância que eu percorreria com R$ 200 de gasolina”, reforçou.
Justificativa
De acordo com o presidente do Sindicato dos Postos de Combustível (Sindicombustíveis-DF), Paulo Tavares, a quantia anterior era de aproximadamente R$ 5,59 — dependendo da distribuidora —, cerca de R$ 0,56 menor que a média nacional, de R$ 6,15. Ele explicou que o valor estava baixo devido à concorrência entre as revendedoras.
(*) Correio Braziliense
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