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Nova remessa de imunizantes pode fazer com que país complete vacinação de prioritários até o final do semestre
Montante, contudo, deve durar apenas dez dias, o que torna ritmo da vacinação pelo país incerto
País vem assistindo a diversas capitais paralisando campanhas por falta de vacinas disponíveis
O Brasil abre a semana com aproximadamente 11 milhões de novas vacinas contra o coronavírus à disposição. Cerca de 7 milhões chegaram ainda na sexta-feira, produzidas na Fiocruz e no Instituto Butantan. Outro lote, de 4 milhões, aterrissou no país no fim de semana, enviado pelo consórcio global Covax Falicity.
As novas remessas que chegaram possibilitam que o governo federal entre em um ritmo considerado ideal pelos pesquisadores — em seus cálculos, o país precisaria de 1,5 milhão de doses aplicadas por dia para concluir a proteção dos grupos prioritários, formado por 80,5 milhões pessoas, ainda neste semestre.
Cerca de 31 milhões de pessoas já receberam ao menos uma dose de imunizante contra a Covid-19, o equivalente a 15% da população. No mês de abril foram aplicadas, em média, 816 mil doses diárias. Até o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, admitiu que, mantida essa marcha, a vacinação dos grupos prioritários seria concluída apenas em setembro. O atraso no cronograma foi atribuído a problemas nas remessas de insumos, que ainda não são fabricados no Brasil.
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