Começa a funcionar nesta sexta-feira (3) o projeto piloto de reconhecimento facial e instalação de um botão do pânico em uma escola municipal de ensino fundamental de Sobral. Na cidade, há uma semana, um ataque a tiros deixou dois adolescentes mortos e três feridos na Escola de Ensino Médio Luiz Felipe.
Após o crime, medidas de segurança foram anunciadas no município cearense, que é conhecido nacionalmente pelos bons resultados na educação. O episódio do ataque gerou consternação no município. No dia, dois suspeitos armados abriram fogo contra estudantes que estavam no estacionamento da escola durante o recreio.
O sistema de reconhecimento será testado, inicialmente, na Escola Municipal José Parente Prado, que atende 907 alunos, do 3º ao 9º ano do ensino fundamental. A unidade de ensino está localizada no bairro Sumaré, classificado como uma área de vulnerabilidade social. Posteriormente, a tecnologia deve ser implantada em todas as 89 escolas municipais.
De acordo com a Prefeitura de Sobral, o uso do reconhecimento facial vai proporcionar 'maior proteção e eficiência na gestão escolar'. A gestão municipal cita, por exemplo, que com o uso da tecnologia, os professores não precisarão mais fazer chamada.
Cynira Ponte, secretária de Educação de Sobral, disse que a ideia vem sendo estruturada desde março deste ano e vai funcionar da seguinte forma:
👧 Ao chegar à escola, o aluno entra em uma fila no portão principal da instituição onde estarão as câmeras.
📷 Com o rosto previamente cadastrado, o estudante posiciona sua face para reconhecimento facial.
✅ Após o reconhecimento, a criança é liberada para entrar na escola. Caso o rosto do aluno não esteja cadastrado, o processo é feito na hora.
📲 Os pais recebem uma mensagem informando se o filho está ou não na escola.
📋 A escola registra quem entrou e quem não compareceu.
🔍 Com esses dados, são feitas buscas ativas para melhorar o controle do funcionamento escolar.
(*) g1 Ceará
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