05 DE FEVEREIRO, DOMINGO
"Diz a história", que quando fomos descoberto por Cabral, mentira ou não, em dezembro de 1498, uma frota de oito navios, sob o comando de Duarte Pacheco Pereira, atingiu o litoral brasileiro e chegou a explorá-lo, à altura dos atuais Estados do Pará e do Maranhão. Essa primeira chegada dos portugueses ao continente sul-americano foi mantida em rigoroso segredo. Estadistas hábeis, os dois últimos reis de Portugal entre os séculos 15 e 16 - D. João II e D. Manuel I - procuravam impedir que os espanhóis tivessem conhecimento de seus projetos.
Pouco depois do retorno de Vasco da Gama a Lisboa, em agosto de 1499, D. Manuel I, em parceria com investidores particulares, organizava uma nova expedição para Calicute. Decidido a impressionar o monarca local, ou a convencê-lo pelas armas, o rei enviava agora uma expedição ostensivamente rica e poderosa, composta de 13 navios com uma tripulação estimada entre 1.200 e 1.500 homens.
Seu comando foi confiado a um fidalgo de 33 anos, chamado Pedro Álvares Cabral. A bordo, estavam presentes alguns dos mais experientes navegadores portugueses, como Bartolomeu Dias, o mesmo que dobrou o cabo da Boa Esperança, atingindo pela primeira vez o oceano Índico. Na bagagem, a escória dos maiores assassinos e ladrões, do nosso primeiro país pai, (Portugal), isso qualquer aluno do Monsenhor Coelho sabia de cor e salteado, pelas inteligente aulas de O.M.C O.S.P.B. e história da Professora D. Adercy, ainda entre nós. Dizem, que na segunda grande guerra, nenhum alemão em sã consciência queria ser morto por um soldado brasileiro, porque além de sangrar a jugular do nazista, ele ainda dava umas cutucadas. Sem jamais querer macular nossos heróis pracinhas da FEB, tomadores de Monte Castelo e Montese nos apeninos italianos, É horripilante o que determinados brasileiros vivendo em dois cárceres, um a mercê da própria crueldade social do país e de seus dirigentes, e aprisionados em campos de concentrações de norte a sul do Brasil, uma verdadeira escola primitiva de autocompadecimento, As migalhas da desnutrição encefálica dos abutres brasileiros tanto fora e dentro dos cárceres, são amiúde a descomunal e itinerante descida para a mais e nojenta e bestial pirâmide de evolução humana. Cenas grotescas de um estado dentro de outro estado, um sem a moral e projetos que poderiam dar suporte a quem quisesse sair dessa situação, pois ainda restam seres humanos presos a siglas hediondas hoje comandando nosso estados, e um estado dirigido por políticos safados e cretinos, que além de rasgarem a constituição nos seus golpes de republiquetas infantis nos deixam na incógnita do que poderá acontecer daqui pra frente. A nocaute ainda tento observar o mapa frívolo dos direitos humanos, que de humano não tem nada, porque se quisessem desdobrar o papel atingiria antes de tudo o início, o meio e o fim. O que sofremos nos cassetetes de policiais nos anos 70, ainda sobre a sombra da ditadura, na longa e tenebrosa caminhada para ver surgir no horizonte a democracia, pasmem, os avós heróis dessa passagem, são hoje figuras amareladas por seus netos, metidos em todo tipo de falcatrua, além de alguns vultos enganadores e pecaminosos que nos envolvem com seus discursos banais, corriqueiros e que não nos atingem mais, fazendo-nos sair do acreditar, dando o troco e não marcando mais um "x" nessas figuras abominosas. Para o Brasil sair de alcaçuz, terá que fazer uma transfusão de sangue, de comportamento social, religiosa, política, caso contrário vamos acreditar que possuímos, o pior DNA humano do planeta. Por Carlos Dehon
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