Doze integrantes do PCC suspeitos de atacar antenas de telefonia são denunciados pelo MPCE


Antena atacada em Fortaleza em 2016

O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) denunciou 12 pessoas suspeitas de integrar a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) no bairro Bom Jardim, em Fortaleza. Eles são apontados como articuladores de ataques criminosos contra antenas de telefonia entre 2015 e 2016, época da investigação. A denúncia é referente à operação Saratoga, do Ministério Público, por meio do Grupo de Atuação de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), da Coordenadoria de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e da Polícia Civil.
Segundo o documento do Ministério Público, obtido pelo O POVO Online, a organização criminosa era chefiada por João Neto, membro ativo do PCC, que praticou uma série de crimes como tráfico, homicídios, ameaças e ataques equipamentos públicos.
Os "parceiros" de João Neto eram gerentes de bocas de tráfico e outros funcionavam como "laranjas" que forneciam contas bancárias para movimentação do dinheiro. Ainda realizavam homicídios e adulteração de veículos. João Neto também teria se articulado com esses parceiros para ataques contra antenas de telefonia.
Os parceiros citados foram identificados como Herberson, Gilvando e a companheira de João Neto, Ruberlânia, que era responsável por parte da movimentação da droga.
A organização contava com apoio de "correrias", que eram pessoas responsáveis pelo desdobramento, entrega, transporte e recebimento dos entorpecentes e do dinheiro apurado. Além do gerenciamento de pontos estratégicos de venda de drogas. Estes, os "correrias", foram identificados como Cicero, Jucilene, Fracisco das Chagas e Francisco Jerry.
Confome o documento, as investigações identificaram Jhonny como o companheiro de cela de João Neto e de Glícia, além de Titoin. Esses eram responsáveis pela operacionalização do tráfico de drogas no bairro Bom Jardim.
Os denunciados
João Vaz de Sousa Neto, conhecido como João Neto ou Kauê, que está recolhido no presídio federal de Catanduvas; Gilvando Ferreira Fialho, conhecido como Saigon, que possivelmente reside em São Paulo; Francisco Hugo Lima dos Santos, morador da Granja Portugal; Maria das Graças, vulgo Graça, do Bonsucesso, em Fortaleza; Francisco das Chagas Ibiapina da Silva, endereço não localizado; Ruberlania Lima dos Santos, endereço não localizado; Francisco Jerry de Oliveira Cândido, endereço não localizado.; Francisco Jhonny Queiroz Hermínio, atualmente preso no IPPOO2; Glicia Cândido Castelo Branco, endereço não localizado; Herverson Alves de Freitas, vulgo Neguin, morador da Granja Portugal; Maria Jucilene Araújo de Lima, conhecida como Cilene, Suane ou Silane, moradora da Granja Portugal; e Cícero Rogél, endereço não localizado.
O POVO

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