O STF começará a julgar amanhã, em sessão virtual, a constitucionalidade da canetada com que o Legislativo de Minas Gerais aprovou, a pedido do governo, aprovou o aumento de 300% nos salários de Romeu Zema e do primeiro escalão do Executivo. No caso do governador, os rendimentos saltaram de R$ 10,5 mil, fixados desde 2007, para R$ 37,5 mil. O relator do tema é Cristiano Zanin.
Ontem, às vésperas do julgamento, o ministro recebeu a argumentação de Zema a favor da medida, com o objetivo de auxiliar o plenário no julgamento. A sustentação oral foi feita por Daniel Cabaleiro Saldanha, procurador de Minas Gerais, e repassada ao Supremo num arquivo de vídeo.
Em outras manifestações, Zema e equipe têm dito que agiram de acordo com a lei e corrigiram os mais de 15 anos em que os salários ficaram sem reajuste, tornando a remuneração injusta e pouco competitiva para os cargos auxiliares.
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