O médico João Batista do Couto Neto, suspeito de causar mortes de 42 pacientes e lesões em outros 114 em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, foi preso na tarde desta quinta-feira (14), em um hospital de Caçapava, no interior de São Paulo.
Couto teve a prisão preventiva decretada após ser indiciado pela Polícia Civil por homicídio doloso (quando há intenção de matar) em três inquéritos, no fim de novembro. Entenda abaixo.
Ao g1, o advogado de Couto, Brunno de Lia Pires informou que a prisão é "absurda e imotivada" e que vai entrar com pedido de habeas corpus. Leia a manifestação na íntegra abaixo.
Segundo a Polícia Civil, ele foi preso enquanto atendia no hospital. Em fevereiro deste ano, João Couto se registrou no Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp). Na ocasião, o Cremesp confirmou estar ciente de que o médico enfrentava uma suspensão em sua licença, mas que "é obrigado a efetuar o registro do médico" por se tratar de uma restrição parcial.
João Couto deve passar por uma audiência de custódia em São Paulo, conforme o delegado Tarcísio Kaltbach. "Provavelmente o judiciario de lá irá contactar com o juiz de NH que expediu a prisão", diz. Ainda de acordo com Tarcísio, a finalização de novos inquéritos contra Couto depende de laudos a serem enviados pelo Departamento Médico Legal de Porto Alegre.
Nenhum comentário: