O corregedor nacional do Ministério Público, procurador Ângelo Fabiano Farias da Costa, elegeu o combate à violência doméstica e familiar como uma das prioridades de sua gestão à frente do controle de promotores e procuradores de Justiça em todo o país. O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) mudou o enfoque das correições de fiscalização geral do trabalho dos membros para uma avaliação da atuação por temas.
Assim, o corregedor tem rodado o país, avaliando a estrutura dos Ministérios Públicos para tentar barrar esses casos de agressões que têm colocado o país numa triste estatística: o Brasil é o quinto país que mais mata mulheres. Por mais que o tema tenha ganhado destaque em debates em todas as esferas, não se constata um arrefecimento. Pelo contrário, os números só pioram.
Ângelo Fabiano tem se envolvido em soluções além das fronteiras de atuação do Ministério Público. Tem buscado redes de proteção e conversado com governadores, para que adotem políticas em defesa das mulheres e dos orfãos do feminícidio. Também defende uma conscientização das mulheres para que busquem apoio, medidas protetivas. Ele entende que, para isso, no entanto, o Estado precisa dar estrutura para que as vítimas sejam acolhidas.
(*) Entrevista completa no Correio Braziliense
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