Para reduzir o tempo de espera por consultas, exames e cirurgias eletivas, o Ministério da Saúde permitirá o uso da rede privada de saúde para atender pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
Através do programa Agora Tem Especialistas, a capacidade de atendimento do SUS foi ampliada por meio de uma parceria inédita com operadoras de planos de saúde que têm dívidas com o sistema público. Em vez de pagar os valores em dinheiro, essas operadoras poderão prestar serviços especializados como forma de quitar os débitos.
A medida vale para serviços de média e alta complexidade em áreas com grande demanda reprimida:
* Oncologia
* Ginecologia
* Cardiologia
* Ortopedia
* Otorrinolaringologia
* Oftalmologia
O paciente não poderá escolher diretamente o local do atendimento. A decisão caberá à regulação, que levará em conta critérios clínicos e prioridades definidas pelo Ministério da Saúde.
➡️ Confira no carrossel como irá funcionar.
A participação das operadoras de planos de saúde é voluntária. Elas devem se cadastrar na plataforma InvestSUS, informando os serviços que podem oferecer. O Ministério da Saúde avaliará se esses serviços correspondem à necessidade de atendimento do SUS em cada localidade.
Se a oferta for compatível, a operadora será autorizada a participar, e os contratos serão firmados para iniciar os atendimentos a partir de setembro.
As dívidas das operadoras surgem quando pacientes que têm plano de saúde são atendidos pelo SUS em situações que deveriam ser cobertas pela rede privada. Por lei, nesses casos, as operadoras devem ressarcir o sistema público.
Com a nova iniciativa, essas dívidas poderão ser convertidas em atendimento direto à população, desafogando a fila de espera por atendimento especializado.
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