Mais três policiais militares devem sentar no banco dos réus devido à Chacina do Curió. A reportagem do Diário do Nordeste apurou que houve o encerramento dos recursos solicitados pelas defesas aos Tribunais Superiores e a sentença de pronúncia transitou em julgado.
Os acusados: soldado Marcílio Costa de Andrade, soldado Eliézio Ferreira Maia e o cabo Luciano Breno Freitas Martiniano devem ser julgados pelo conselho de sentença formado por populares. Ainda não há data para o julgamento.
Nos autos, Marcílio é apontado como um dos autores que deu início a série de ataques na Grande Messejana, em 2015. A defesa do soldado, representada pelo advogado Paulo Pimentel, diz estar serena sobre o futuro julgamento e que "o júri soberanamente decidirá e fará Justiça. Acreditamos na imparcialidade do julgamento".
O advogado dos outros dois acusados neste processo desmembrado também foi procurado pela reportagem, mas optou por não se manifestar.
Por nota, o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) disse que "o juízo da 1ª Vara do Júri da Comarca de Fortaleza determinou, no dia 20 de novembro de 2024, a intimação do Ministério Público, do Assistente de Acusação (Rede Acolhe – Defensoria Pública) e da defesa do réu para que apresentem o rol de testemunhas a serem ouvidas em plenário e demais diligências do Art. 422 do Código de Processo Penal".
(*) Diário do Nordeste
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