Da Coluna Vertical, no O POVO desta quinta-feira (12):
“A divisão de unidades prisionais por facções me parece um equívoco. Há estados que trabalham assim e não tem sido efetivo o controle da criminalidade externa e interna”. A opinião é da ex-secretária da Justiça do Ceará e hoje defensora Pública Geral, Mariana Lobo.
“A nossa proposta, durante a gestação do Centro de Triagem e Observação Criminológica, permitiria, com investimento e equipes, uma separação técnica e menos empírica dos internos”.
A boa intenção foi implodida pela superlotação. A passagem de Mariana não foi um mar de rosas e seu sucessor, Hélio Leitão, não fez a diferença.
O Anuário da Justiça, lançado ano passado, mostrou um aumento de 90% de penas privativas, se comparados a 2009 e 2015. É que o encarceramento excessivo acaba impedindo qualquer iniciativa.
Durante a gestão de Mariana, na Era Cid Gomes, foi criada, por exemplo, a Coordenadoria de Ressocialização e a Célula de Inteligência. O Censo Penitenciário, que custou R$ 800 mil, também é de seu tempo.
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