
Desta vez o líder chavista Nicolás Maduro cumpriu seu aviso de fechar a fronteira e antes do prazo que ele mesmo havia dado. As autoridades venezuelanas fecharam por volta das 15h de quarta-feira (16h em Brasília) o principal posto de fronteira com o Brasil, o de Pacaraima, no Estado de Roraima, para impedir a entrada de um comboio de ajuda humanitária organizado por Juan Guaidó — reconhecido por vários países como presidente interino da Venezuela — e vários Governos liderados pelos Estados Unidos. O fechamento aconteceu seis horas antes do horário anunciado por Maduro e dois dias antes da data designada por Guaidó para a entrada dos insumos. “Já fecharam”, anunciou o governador de Roraima, Antonio Denarium, à imprensa local.
O Brasil mantém seus planos apesar da decisão de Maduro, como ressaltou o porta-voz do Governo em sua aparição diária. Depois de ordenar o fechamento da fronteira de 2.100 quilômetros com o Brasil e dizer que cogita fazer o mesmo na muito mais transitada fronteira com a Colômbia, o líder venezuelano disse: “Quero uma fronteira dinâmica, aberta, mas sem provocações, sem agressões, porque sou obrigado, como chefe de Estado, como chefe de Governo e como comandante-chefe das Forças Armadas, a garantira a paz e a tranquilidade”.
El País
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