- "Não esqueçamos os assassinatos dos radialistas no Ceará".
Dos 64 homicídios de jornalistas ocorridos desde 1995 no Brasil, por causa do exercício da profissão, 13 ocorreram no Rio de Janeiro, estado que lidera o ranking.
O dado foi apresentado ontem no Conselho Nacional do Ministério Público e integra estudo do órgão que visa aprimorar a investigação desses crimes, que atentam contra a liberdade de imprensa.
Depois do Rio, os estados mais violentos são Maranhão, com 7 casos, e Bahia, com 6.
No lançamento do estudo, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse que a perseguição a profissionais de imprensa não deixa de ser uma forma de censura — sem dúvida, a mais cruel.
“A censura está proibida no Brasil. Mas ela pode ser exercida, também, sob o modo de atentar contra a vida do comunicador, sob a forma de ameaçar a sua segurança, para que ele deixe de dizer, para que se omita. Sempre que isso acontece, e estando o Brasil no ranking dos países perigosos para exercer a liberdade de imprensa, é preciso compreender que essas ameaças são um modo de censura à própria imprensa.”
O antagonista
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