O conflito na relação entre o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), repercutiu nos últimos dias, depois que o filho do ex-presidente disse que se sentiu "desrespeitado" pelo movimento do republicano, de procurar interlocutores dos Estados Unidos para negociar a decisão de Trump, de taxar produtos brasileiros.
Nesta terça-feira (15), Eduardo Bolsonaro foi às redes sociais criticar mais uma vez Tarcísio, acusando o que chamou de "subserviência servil" na relação do governador com o empresariado brasileiro.
"Se você estivesse olhando para qualquer parte da nossa indústria ou comércio estaria defendendo o fim do regime de exceção que irá destruir a economia brasileira e nossas liberdades. Mas como, para você, a subserviência servil as elites é sinônimo de defender os interesses nacionais, não espero que entenda", escreveu.
À CNN, na última segunda-feira (14), Tarcísio tinha dito que não enxergava "problema" na afirmação de Eduardo, de que se sente desrespeitado.
“Sem problema [sobre a posição de Eduardo]. Neste momento, estou olhando para São Paulo, para o seu setor industrial, para sua indústria aeronáutica, de máquinas e equipamentos, para o nosso agronegócio, para nossos empreendedores e trabalhadores”, rebateu Tarcísio.
O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, também negou à CNN, que haja uma chateação por parte do próprio Bolsonaro com o governador, que é seu grande aliado político.
“O Bolsonaro não está chateado com o Tarcísio. Ele é muito transparente. É normal em momentos de crise as pessoas pensarem diferente. Estaremos juntos e eles sempre alinhados”, disse o parlamentar.
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