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PIX PASSARÁ POR NOVAS MUDANÇAS A PARTIR DE 1º DE NOVEMBRO; SAIBA...


No mês de novembro, o PIX deve passar por algumas mudanças para tentar diminuir golpes e fraudes, conforme o Banco Central. As informações são do g1.
O cliente que for utilizar o PIX pela primeira vez ou tiver um celular ou computador novo, por exemplo, terá um limite de R$ 200 por operação, com limite total de R$ 1.000 por dia.

Para transferir um valor maior, só cadastrando o novo aparelho no banco. Agora, se o cliente não for trocar de celular ou computador, nada muda.

A novidade começa a valer a partir do dia 1º de novembro.

— Essa fragilidade ocorria porque, ao fraudador ter acesso aos dados da conta e a senha para poder acessar um aplicativo, ele, através de um outro celular, conseguia ter acesso a todo o limite do PIX. A partir de agora, sem esse cadastro, os valores transacionados para fazer um PIX ficam limitados. A gente imagina que isso minimamente vai diminuir os grandes valores envolvidos em termos de fraude e vai impedir que clientes sejam lesados com valores financeiros muito maiores por terem os seus acessos ou dados de senha e dados transacionais furtados pelos fraudadores — explica Ivo Mósca, diretor de inovação, produtos e serviços da Febraban.

O cadastro de novos aparelhos só será feito no aplicativo dos bancos, ou das instituições de pagamento. Não será solicitada nenhuma informação por e-mail, SMS ou qualquer outro link.

A partir de novembro, também haverá outra novidade: os bancos irão poder consultar a base de dados do Banco Central de contas fraudadas, antes de autorizar uma transação via PIX para uma conta ou chave que pareça suspeita.

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BC aumenta combate a contas laranjas para reforçar segurança do Pix

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil


O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse ontem (4) que está havendo um esforço para combater contas laranjas – contas bancárias abertas por criminosos em nome de outras pessoas. A medida busca aumentar a segurança do sistema de pagamento instantâneo, o Pix. “A gente está forçando, incentivando, a identificação desse tipo de contas e o cancelamento mais rapidamente”, disse durante palestra na Associação Comercial de São Paulo.
Campos explicou que no caso de fraude ou até sequestro, os criminosos precisam de uma conta bancária sem os próprios dados pessoais para movimentar recursos. Daí a importância em identificar e fechar essas contas. “A gente precisa atacar esse movimento de conta laranja. Precisa que os bancos se sintam muito responsáveis quando alguma conta laranja no sistema deles é usada para algum ato ilícito”, acrescentou.

Sem essa possibilidade de receber o dinheiro, Campos acredita que os criminosos devem desistir de praticar esse tipo de ilegalidade pelo Pix. “No final das contas, se eu não tenho como pegar o dinheiro em espécie em nenhum momento eu tenho uma diminuição da criminalidade relacionado a isso”, destacou.

Restrição noturna

Outra medida que entrou em vigor ontem (4), limita em R$ 1 mil as transferências e pagamentos de pessoas físicas entre as 20h e as 6h. As contas de pessoas jurídicas não foram afetadas pela nova regra.

A restrição vale tanto para transações via Pix, sistema de pagamento instantâneo, quanto para outros meios de pagamento, como transferências intrabancárias, via Transferência Eletrônica Disponível (TED) e Documento de Ordem de Crédito (DOC), pagamentos de boletos e compras com cartões de débitos.

O cliente poderá alterar os limites das transações por meio dos canais de atendimento eletrônico das instituições financeiras. No entanto, os aumentos serão efetivados de 24 horas a 48 horas após o pedido.

Segurança do Pix

Campos defendeu a segurança do sistema instantâneo de pagamento, apesar do surgimento de novas modalidades de fraudes. “A criminalidade é um tema de segurança pública. A gente nunca vai reduzir a criminalidade a zero. Qualquer instrumento de pagamento que você tiver, quando a criminalidade for alta, vai ser em parte responsabilizado pela criminalidade, quando ele só é o veículo”, destacou.

Para o presidente do BC, a flexibilidade do sistema facilita o combate às fraudes e outros crimes. “A gente entende que o PIX é mais maleável porque a gente consegue mudar e adaptar coisas mais rapidamente”, enfatizou.

Fonte: Agência Brasil

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