Mostrando postagens com marcador MUNDO EM CRISE. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador MUNDO EM CRISE. Mostrar todas as postagens

Associated Press afirma que Rússia começou a fazer exercícios com forças nucleares


02/03/2022 <> QUARTA-FEIRA
ATUALIZAÇÃO ÁS 10:00 HORAS


274 - Dois dias depois de Vladimir Putin colocar as forças nucleares do país em alerta máximo, a Rússia começou nesta terça-feira (2) a realizar exercícios militares mobilizando seu arsenal nuclear. Segundo a agência de notícias Associated Press, as forças armadas russas posicionaram submarinos com capacidade nuclear e lançadores de mísseis intercontinentais em exercícios nas regiões noroeste e leste do país.

A informação da agência dos EUA baseou-se num comunicado oficial da Frota Norte da Rússia e outro do Ministério da Defesa.

Segundo a Frota do Norte russa, informou a AP, vários submarinos nucleares estão envolvidos no exercício para "manobras em condições de tempestade". O comunicado russo que reconheceu a mobilização também informou que navios de guerra que protegem a península de Kola iriam se juntar ao treinamento.

Lançadores de mísseis balísticos intercontinentais foram posicionados em florestas da Sibéria, segundo comunicado atribuído ao Ministério da Defesa russo pela AP.

Na segunda-feira (28), segundo a agência Sputnik, “o ministro da Defesa da Rússia, general de exército Sergei Shoigu, informou ao comandante supremo das Forças Armadas da Rússia, Vladimir Putin, que, de acordo com sua ordem, as equipes de turno dos postos de comando da Força Estratégica de Mísseis, das frotas do Norte e do Pacífico e do Comando de Aviação de Longo Alcance começaram a cumprir o dever de combate com pessoal reforçado".

(*) 247
ASSOCIATED PRESS
WWW.CARLOSDEHON.COM

Crise no Oriente Médio deve provocar aumento de combustíveis


Multidão participa do funeral do general iraniano Qassem Soleimani no dia 5 de janeiro de 2020

O assassinato do general Qassem Soleimani, da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, na quinta-feira (2) em Bagdá (Iraque), após ataque aéreo dos Estados Unidos, aumentará a tensão em uma região marcada há décadas por instabilidade.
Em curto prazo, o novo episódio de conflito no Oriente Médio vai provocar aumento do preço do petróleo, como previu o presidente Jair Bolsonaro e volatilidade no mercado financeiro, mas esse quadro não deverá se estender, conforme especialistas ouvidos pela Agência Brasil.
De acordo com o professor de Relações Internacionais da PUC-SP, Reginaldo Mattar Nasser, livre docente com tese sobre a geopolítica norte-americana no Oriente-Médio, o Irã não vai revidar. “Eles não vão entrar em guerra. Não fazem também porque a assimetria militar é muito grande. O Irã não tem condição de entrar em guerra nem com Israel, muto menos com os Estados Unidos”.
“Eles não agem de forma intempestiva como se constrói aqui no ocidente. Agem de forma muito prudente, muito pensada, em médio e longo prazo. É improvável que ajam em um ataque aéreo ou em bateria militar. Nunca fizeram e não é agora que vão fazer. O Irã vai ser ainda mais precavido e não vai haver contra-ataque”, assinala.
Em sua opinião, a iniciativa dos EUA vai gerar coesão interna entre os grupos políticos do Irã, e vai aumentar a influência do país na região como ocorreu em outros momentos beligerantes na região. “Nos anos de guerra no Afeganistão e no Iraque, o Irã aumentou a influência política, militar e econômica na região. Ele cresceu à medida que seus vizinhos enfraqueceram, inclusive por causa das intervenções norte-americanas”, descreve Nasser.
O professor chama atenção que o general iraniano assassinado pelos americanos, era considerado “low-profile” e “não era terrorista”. Conforme o acadêmico, Qassem Soleimani defendia as estratégias do Irã de combater o Estado Islâmico e o Taleban.
Território protegido e estoques garantido

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...