O Itamaraty decidiu que, até a posse do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, todo o contato entre os dois países só será feito por meio das embaixadas. Ou seja, não haverá até o dia 20 de janeiro nenhum contato direto entre o Palácio do Planalto e a Casa Branca.
Até lá, o contato será feito pelas representações dentro dos países. Em Brasília, via Itamaraty e a embaixada dos Estados Unidos, hoje ocupada por Todd Chapmann, que é próximo ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Em Washignton, pela embaixada do Brasil, chefiada por Nestor Foster, junto à equipe do presidente eleito Joe Biden.
Esta foi a forma que a diplomacia brasileira encontrou para tentar se aproximar de Biden depois de o presidente Jair Bolsonaro ter sido o último mandatário de países democráticos a reconhecer sua vitória.
Ainda assim, a aposta é a de que o Brasil começará de uma posição de força e não de uma de fraqueza no relacionamento com Biden, principalmente porque há interesses permanentes entre os dois países quanto a situação geopolítica, que criam convergências inescapáveis para os dois países, independentemente de questões políticas mais pontuais. Parte da diplomacia, contudo, acredita que será uma tarefa árdua a reconstrução.
(*) CNN
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