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POLÍTICA Aprovação de Lula sobe e empata com desaprovação, aponta Datafolha

A aprovação do trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Executivo federal subiu e empatou com a desaprovação. Agora, as duas avaliações estão em 48%, segundo pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 11. Em julho, o levantamento mostrava 46% de aprovação e 50% de desaprovação.

Em abril, os índices já haviam ficado próximos, com 49% de desaprovação e 48% de aprovação.

Avaliação do governo

A avaliação do governo Lula também registrou melhora e alcançou o maior percentual do ano, atingindo 33% de ótimo/bom, contra 38% de ruim/péssimo.

O perfil da aprovação se mantém semelhante ao da base eleitoral do petista. O presidente é mais bem avaliado entre nordestinos (45% de ótimo/bom), pessoas com menor escolaridade (40%), brasileiros entre 45 e 59 anos (40%) e a população de baixa renda (39%).

Já a desaprovação é maior entre moradores do Sul (52%), evangélicos (52%), pessoas de renda mais alta (entre 47% e 51% nas faixas acima de dois salários mínimos) e cidadãos com curso superior (46%).

No Nordeste, o percentual de ótimo/bom saltou de 38% para 45% em relação a julho, dentro da margem de erro de quatro pontos percentuais para esse segmento.

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O Datafolha ouviu 2.005 pessoas com mais de 16 anos em 113 cidades entre os dias 8 e 9 de setembro.



. PESQUISA Genial/Quaest: 55% julgam justa a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro

Mais da metade dos brasileiros avaliam que a prisão domiciliar do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, é justa. É o que revela a pesquisa “Denúncia Bolsonaro da Genial/Quaest” publicada nesta segunda-feira (25/8), que entrevistou, entre 13 e 17 de agosto, 2.004 pessoas de diferentes municípios.

Segundo o levantamento, 55% dos entrevistados consideram a sentença justa, enquanto 39% julgam-na injusta. Uma parcela de 6% não soube responder a pergunta. Entre os entrevistados favoráveis à prisão domiciliar, a maioria são mulheres (58%).

A predominância regional da posição favorável é do Nordeste (65%), seguida pelo Sudeste (54%), Centro-Oeste/Norte (48%) e Sul (47%). Na faixa etária, pessoas entre 16 e 34 anos são maioria, em 59%.

Já entre os que consideram a prisão injusta, os homens lideram a opinião, com 42%. Indivíduos com 35 a 59 anos representam 43% desses entrevistados, e os de 60 anos ou mais totalizam 39%. Regionalmente, a população do Sul é a mais crítica (49%), seguida por Centro-Oeste/Norte (43%), Sudeste (40%) e Nordeste (30%).

O estudo também mostra alinhamento político: 87% dos que consideram a prisão injusta são bolsonaristas, enquanto 12% dos apoiadores do ex-presidente concordam com a sentença. Entre os que consideram a prisão justa, 93% são esquerdistas não lulistas e 88% declararam-se lulistas.

(*) Correio Braziliense

Disputa acirrada na política: pesquisa AtlasIntel aponta empate técnico com Bolsonaro à frente de Lula.

 


PESQUISA Quem é Robert Francis Prevost, o novo PAPA!!!!!

Robert Francis Prevost
Leão XIV

Nascido em Chicago, Illinois, Estados Unidos, Prevost passou o início de sua carreira trabalhando para os agostinianos. Serviu no Peru de 1985 a 1986 e de 1988 a 1998 como pároco, oficial diocesano, professor de seminário e administrador. Foi nomeado cardeal em 2023. Serviu como prefeito do Dicastério para os Bispos e presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina desde 2023. Serviu como bispo de Chiclayo, no Peru, de 2015 a 2023, e foi geral da Ordem de Santo Agostinho de 2001 a 2013. Em 2023, o Papa Francisco nomeou Prevost Prefeito do Dicastério para os Bispos, um papel de destaque que elevou seu perfil como um potencial candidato papal.[1][2][3] Em 8 de maio de 2025, foi eleito Papa, assumindo o nome papal de Leão XIV. Nascido nos Estados Unidos, ele também é cidadão peruano.[4] Início da vida Robert Prevost nasceu em Chicago em 14 de setembro de 1955, filho de Louis Marius Prevost e Mildred Martinez.[5] Seu pai, veterano da Marinha dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial e administrador escolar,[6] era descendente de franceses e italianos, e sua mãe, de ascendência espanhola.[7] Concluiu seus estudos secundários no seminário menor da Ordem de Santo Agostinho em 1973. Prevost obteve o título de Bacharel em Ciências com ênfase em matemática pela Universidade Villanova em 1977.[8] Decidindo se tornar padre, Prevost ingressou na Ordem de Santo Agostinho em setembro de 1977. Fez seus primeiros votos na ordem em setembro de 1978 e seus votos solenes em agosto de 1981.[9] No ano seguinte, obteve o título de Mestre em Teologia pela União Teológica Católica de Chicago.[10]

Atlas/CNN: 51% aprovam desempenho de Lula; 47% desaprovam

O desempenho de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é aprovado por 51% dos brasileiros, segundo pesquisa do instituto AtlasIntel produzida em parceria com a CNN Brasil e divulgada neste sábado (15), na estreia do GPS CNN. Já 47% reprovam a atuação do presidente.

O levantamento também mostra que 2% dos brasileiros não sabem como avaliar o desempenho de Lula à frente da Presidência da República.Aprova o desempenho de Lula: 51%;
Desaprova o desempenho de Lula: 47%;
Não sabe como avaliar: 2%.

A pesquisa AtlasIntel ouviu 3.601 brasileiros entre os dias 7 e 11 de junho. O levantamento tem margem de erro de um ponto percentual para mais ou para menos e nível de confiança de 95%.
Comparação

A porcentagem de brasileiros que aprovam o desempenho de Lula em junho é igual à verificada na pesquisa AtlasIntel divulgada em maio. Já a dos que desaprovam, subiu dois pontos, de 45% para 47%.

Na série histórica, desde janeiro de 2023, quando Lula deu início ao seu terceiro mandato presidencial, a aprovação do mandatário já chegou a 53%, em seu pico (em julho do ano passado), e a 47%, em seu momento mais baixo (em novembro de 2023 e em junho deste ano).

ESTUDO BRASILEIRO DIZ QUE AROMA DO CAFÉ PODE REDUZIR VÍCIO EM CIGARRO

VAI UM CAFEZINHO AÍ?
Um estudo preliminar de pesquisadores brasileiros com 60 fumantes determinou que o aroma do café pode ajudar a reduzir o vício do tabagismo. Entre os participantes, metade dos que sentiram o aroma não fumaram.

Os pesquisadores do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) descobriram, em 2014, que a fragrância do café ativa uma região específica no cérebro, que faz parte do sistema de recompensas, em especial o “núcleo acumbens”, estrutura cerebral ativada também com substâncias psicoativas, como a cocaína.

Como o café ativou intensamente essa região do cérebro, os pesquisadores decidiram utilizar o aroma do café para substituir a vontade de fumar dos participantes de um segundo ensaio clínico pequeno, feito com 16 fumantes, em 2016. Esse ensaio serviu de base para o estudo mais amplo, realizado em 2022, com 60 fumantes.

A pesquisadora do IDOR e diretora científica da Café Consciência, startup de biotecnologia parceira do instituto, Silvia Oigman, informou que da metade dos 60 fumantes expostos à fragrância do aroma do café, 50% fumaram logo depois que ocorreu a intervenção. Entre a outra metade dos participantes, que não inalou a fragrância do café, mas uma fragrância neutra à base de sabão, 73,3% voltaram a fumar.

💬 “Foi um número expressivo, mas não é significativo. Na prática, não houve diferença estatística. Mas é um resultado considerado indicador de potencial dessa abordagem, inclusive porque era um ensaio clínico piloto. A gente estava fazendo um estudo prévio com a fragrância do pó do café. Não é a fragrância final que a gente espera empregar para um paciente de fato”, explicou Silvia.

O projeto final visa a utilizar a fragrância do café para redução do desejo de consumo do tabaco por usuários crônicos.
(Foto: Reprodução)

Para 47% Bolsonaro participou de trama golpista e para 50% seria justo prendê-lo, mostra pesquisa Quaest

 


247 - Pesquisa Quaest realizada para medir a repercussão da manifestação bolsonarista deste domingo (25) na Avenida Paulista, em São Paulo, mostra que para 68% o ato foi grande e garantiu, para 50%, um fortalecimento da imagem de Jair Bolsonaro (PL). Por outro lado, para 48%, o protesto "não terá influência" sobre a investigação da Polícia Federal contra Bolsonaro e aliados ou, para 34%, "deve acelerar o ritmo" das apurações.

O levantamento mostra que para 68% o ato bolsonarista foi grande, para 20% foi médio e para 6% pequeno. Não souberam ou não responderam somam 7%. Para 56% a manifestação esteve dentro dos limites da lei, enquanto 27% discordam. 16% não souberam ou não responderam. Bolsonaro saiu "mais forte" do ato na opinião de 50% dos entrevistados. 14% responderam "nem mais forte, nem mais fraco" e 26% "mais fraco". 11% não souberam ou não responderam.

Sobre o impacto nas investigações sobre Bolsonaro e aliados por uma tentativa de golpe de Estado, para 34% a manifestação "deve acelerar o ritmo" das investigações, enquanto para 11% "deve reduzir o ritmo". Para a maioria (48%), no entanto, o ato bolsonarista "não terá influência". 6% não souberam ou não responderam.

Segundo a pesquisa, a maioria da população (53%) não acredita que Bolsonaro esteja sendo perseguido pela Justiça, como o ex-ocupante do Palácio do Planalto quer fazer crer. Os que acreditam na tese da perseguição representam 39%. 7% não souberam ou não responderam.

Afirmam que Jair Bolsonaro participou de uma trama golpista 47% dos entrevistados, enquanto discordam 40%. 13% não souberam ou não responderam. Metade (50%) da população ainda afirma que "seria justo" prendê-lo. Os que acham "injusto" são 39%. 10% não souberam ou não responderam.

A pesquisa ouviu 2 mil pessoas entre 25 e 27 de fevereiro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiabilidade é de 95%.


Geral PESQUISA BG/SETA/BOM JESUS APROVAÇÃO: Governo Lula é aprovado por 70% da população 06/12/2023 09h26



O presidente Lula teve governo aprovado por 70% da população, enquanto 24% desaprova e 6% não responderam.

A pesquisa foi realizada nos dias 2 e 3 de dezembro, com 400 entrevistas e margem de erro de 3,5%.

(*) Pesquisa BG/SETA
Bruno Giovanni (*) BG

Judiciário Pesquisa Quaest: 66% apoiam limitar poder de decisões monocráticas no STF



Foto: Reprodução

É preciso limitar as decisões monocráticas — tomadas por apenas um magistrado — no Supremo Tribunal Federal (STF), na opinião de 66% dos entrevistados, segundo a pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (23).

Outros 23% discordam da medida; 2% não concordam e nem discordam. Não sabe ou não respondeu são 9%. Foram ouvidas 2.000 pessoas entre os dias 19 e 22 de outubro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança da pesquisa é 95%.

O plenário do Senado Federal aprovou, na última quarta-feira (22), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita poderes do STF. A medida agora será analisada pela Câmara dos Deputados.

Entre os pontos do texto apresentado pelo senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) está o que proíbe as decisões monocráticas que suspenda a eficácia de uma lei.

Mandatos fixos
Ministros do STF devem ter mandatos fixos para 68% dos entrevistados.

Para 21%, eles não devem ter um tempo determinado para ficar na Corte. Outros 2% não concordam, nem discordam. Não sabe ou não respondeu são 9%.

Atualmente, a aposentadoria compulsória de magistrados da Suprema Corte acontece quando eles completam 75 anos.

Atualmente, 36% tem uma imagem negativa do Supremo Tribunal Federal. O número se repete de quem vê a Corte de maneira regular.

Os que tem uma visão positiva são 17%. Não sabe ou não respondeu são 11%.

CNN

AVALIAÇÃO SUL, SUDESTE E CENTRO-OESTE; LULA É REPROVADO PELA POPULAÇÃO



A mais recente pesquisa Atlas revela que, no cenário geral, o presidente Lula conta com uma aprovação de 50% dos brasileiros. No entanto, em recorte, ao analisar o panorama regional, apenas as regiões Norte e Nordeste registram maioria positiva em relação à gestão petista.
No Nordeste, a aprovação de Lula marca expressivos 59%, enquanto no Norte alcançou 51%. Em contrapartida, nas outras três regiões do país, o petista enfrenta uma maioria de avaliações negativas.

No Centro-Oeste, a desaprovação ao mandatário atinge 54%, enquanto no Sudeste o número é de 49%. O Sul apresenta o maior índice negativo, com 57% dos entrevistados declarando desaprovação à administração do presidente da República.

A pesquisa Atlas, conduzida virtualmente entre os dias 17 e 20 de novembro, entrevistou 5.211 eleitores com 16 anos ou mais. A margem de erro é de um ponto percentual, com um nível de confiança de 95%.

Brasil Pesquisa: Janja é desaprovada por 43,8% da população

 

O Instituo Paraná Pesquisas divulgou um levantamento sobre a aprovação da participação da primeira-dama Janja nas viagens e reuniões políticas do governo.

A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais.

O número de entrevistados que desaprova a conduta de Janja se aproxima dos que aprovam, sendo a maioria os que veem as ações de maneira positiva.

Veja o resultado:

Pergunta: A Primeira-Dama Janja Lula da Silva tem participado de viagens e reuniões políticas importantes junto ao Presidente Lula. O(A) Sr(a) aprova ou desaprova esse papel que a Primeira-Dama vem desempenhando junto ao Presidente?Aprova: 49,4%
Desaprova: 43,8%
Não sabe/ não opinou: 6,8%

Diário do Poder

PESSOAS QUE CONSOMEM CAFÉ PELA MANHÃ SÃO MAIS DISPOSTAS NO TRABALHO, REVELA PESQUISA



 ❤NÃO PODE FALTAR, NÉ?!? ☕

Para alguns, o dia só começa depois de um café forte. Não é à toa que um dos principais motivos para o consumo da bebida é a crença de que ela deixa a pessoa mais alerta e disposta.

Pesquisadores portugueses da Universidade do Minho, por exemplo, analisaram grupos de pessoas que bebem café para entender como funciona esse "efeito vigília", se ele depende das propriedades da cafeína, ou se está mais ligado à própria experiência de beber café.

Segundo os achados do estudo, a substância presente na bebida ajuda o cérebro a se preparar para o trabalho, fazendo-o entender que é "hora de focar"

O EXPERIMENTO

Foram recrutadas pessoas que bebiam no mínimo uma xícara de café por dia. Elas pararam de beber cafeína por pelo menos três horas antes do estudo. Em seguida, os participantes foram entrevistados pelos cientistas que fizeram duas ressonâncias magnéticas funcionais: uma antes e outra 30 minutos depois de tomar cafeína ou beber uma xícara de café padronizada.

Em comparação com as que não interromperam o consumo de café, foi constatado que beber café aumentou a conectividade na rede visual superior e na rede de controle executivo direito – partes do cérebro envolvidas na memória de trabalho, controle cognitivo e comportamento direcionado a objetivos.

Em palavras simples, "os sujeitos estavam mais prontos para a ação e alerta para estímulos externos depois de tomar café", explica Maria Picó-Pérez, primeira autora da pesquisa e pós-doutora pela Universidade Jaime I, em Portugal.

#JornalJangadeiro #Cafédamanhã #JJFeed #JJComportamento

PESQUISA DEFENDE O SURGIMENTO DE UMA TERCEIRA VIA


A polarização que marca os últimos cinco anos da política brasileira, com ápice na disputa de 2022 entre o então presidente Jair Bolsonaro e o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), inquieta um expressivo contingente de eleitores que defende o surgimento da chamada terceira via no País.
Esse sentimento dos brasileiros está nos números da pesquisa do Ipec divulgada pelo Jornal O Globo: 57% dos entrevistados, segundo o levantamento, manifestam desejo de que no Brasil surgisse uma nova liderança política, caracterizada como a chamada terceira via.

Bolsonaro derrete: 60% da população considera a sua gestão péssima, diz pesquisa

Pesquisa divulgada pelo Instituto Atlas revela que primeira vez a aprovação de Bolsonaro ficou abaixo de 20%: 19% dos entrevistaram classificaram o seu governo como bom ou ótimo.

O instituto chama atenção para o fato de que há 1 ano a aprovação do presidente era 31%; em janeiro de 2019, de 39%.

Consequentemente, a reprovação ao desempenho do presidente explodiu: 60% dos entrevistados classificam a sua gestão como “ruim” ou “péssima”; 20% consideram “regular”.
Bolsonaro: desempenho pessoal despenca

Quando os entrevistados foram instados a avaliar o desempenho pessoal do presidente, os números pioraram: 65% desaprovam; e 29% aprovam.

Ainda de acordo com o instituto, três fatores são fundamentais para entender esses números: 59% dos entrevistados acham que a corrupção está aumentando; 65,2%, acredita que a criminalidade aumentou e para 72% a economia do país está pior.

Para o diretor do Instituto Atlas, o eleitorado está “cansado do bolsonarismo”.

“Parece que há um cansaço estrutural do bolsonarismo. Antes, a popularidade de Bolsonaro caía quando ele criava uma crise ou uma surgia uma notícia ruim, mas sempre se recuperava rapidamente após a fase de maior turbulência. Agora ele parece ter perdido essa capacidade de pronta recuperação. Sugere um desgaste que veio para ficar”, analisa Roman.
Top 5 rejeitados e aprovados

O Instituto Atlas também averiguou quem são as 5 lideranças políticas com maior rejeição e aprovação.

Entre os 5 mais rejeitados, Bolsonaro lidera com 65%, seguido de Paulo Guedes (ministro da Economia) que tem 61%, Doria com 58%, Moro com 55% e Haddad 51%.

Já entre as lideranças com o maior índice de aprovação, Lula lidera com 48%, seguido de Bolsonaro, que tem 32%; Haddad, 32%; Ciro Gomes com 30%, e Moro também com 30%.

(*) REVISTA FÓRUM

77% das mulheres do Ceará são principais responsáveis por atividades domésticas na pandemia

FOTO DIVULGAÇÃO
As tarefas domésticas recaíram com intensidade ainda maior sobre as mulheres durante a pandemia de Covid-19. No Ceará, 77% das mulheres declararam ser as principais responsáveis pela realização de atividades em casa como limpar e cozinhar.
O dado faz parte de uma pesquisa encomendada pelo Sistema Verdes Mares e realizada pelo Instituto Opnus entre os dias 27 e 30 de março, com 1.380 pessoas com mais de 18 anos que possuíam celular. A margem de erro máxima do estudo é de 2,6 pontos percentuais.

Dentre todos os entrevistados, 52% são mulheres e 54% têm renda familiar mensal de até um salário mínimo. As faixas etárias das pessoas mais consultadas na pesquisa são de 25 a 34 anos (24%) e de 45 a 59 anos (21%).

Das entrevistadas, aquelas que mais se veem (93%) como as principais responsáveis pelas atividades domésticas estão na faixa etária de 45 a 59 anos. Tal percepção é mais branda (54%) somente entre as jovens da faixa de 16 a 24 anos.

A maioria das mulheres que se consideram mais sobrecarregadas em casa são autônomas residentes em Fortaleza e no Interior do Estado, com renda familiar de até um salário mínimo e nível de escolaridade Fundamental.

Isolamento eleva peso da obrigação

Além da obrigação de tomar a frente nos afazeres domésticos, 54% das mulheres participantes do estudo também relataram maior sobrecarga dessas atividades durante a pandemia.

De acordo com o diretor do Instituto Opnus, Pedro Barbosa, o aumento da carga de trabalho sobre os ombros das mulheres pode ser justificado pelo próprio contexto da pandemia.

Devido à necessidade de isolamento social, que desencadeou no desemprego crescente e na adoção do home office e das aulas remotas, os integrantes da família tendem a ficar por mais tempo em casa.

Logo, é comum que as mulheres se coloquem à frente ou sejam mais responsabilizadas a desempenhar atividades domésticas, que incluem cuidar da alimentação da família até ajudar os filhos a cumprir com suas obrigações escolares.

"E ainda tem aquela [mulher] que enfrenta jornada dupla. Ela trabalha fora e depois ainda volta para cuidar da casa”, soma Pedro.

A própria pesquisa confirma. Do público feminino entrevistado pelo Instituto Opnus, 61% dizem que, desde o início da pandemia, passam mais tempo com a família.

Considerando todos os entrevistados sobre esse assunto - incluindo os homens - 59% declarou passar mais tempo com os demais integrantes da família dentro de casa. A maioria dessas pessoas são desempregadas (71%), na faixa etária de 35 a 44 anos (69%), com renda familiar de até um salário mínimo (60%) e residentes na Região Metropolitana de Fortaleza (63%).

Trabalho redobrado

Moradora do Bairro Damas, em Fortaleza, a autônoma Zuleide Souza de Lima, de 56 anos, se desdobra para enfrentar jornada dupla de trabalho, dentro e fora de casa. Assim como as mulheres consultadas pelo instituto de pesquisa, ela sente que a carga de trabalho doméstico foi elevada pela pandemia.

Além de trabalhar fora, acorda cedo para preparar refeições para as duas filhas, ambas de 16 anos, que agora permanecem em casa, em tempo integral. As gêmeas se tornaram pré-vestibulandas este ano e a mãe incentiva que o tempo das duas seja dedicado aos estudos e às aulas remotas.

"Antes, as meninas passavam o dia no colégio, e eu saía de manhã e só voltava à noite. Agora, é bem mais complicado porque tenho que também vir [em casa] fazer almoço e depois voltar ao trabalho. É bem puxado, mas eu não posso cobrar muito delas [filhas] porque já estudam demais", diz, enumerando ainda os gastos extras e o tempo perdido com os novos deslocamentos.

Mesmo quando vivia com o marido, Zuleide concentrava as atividades domésticas. "Eu sempre tive uma responsabilidade de casa muito grande, com criança, trabalhando fora. Sempre era mais eu mesma".

Impacto à saúde mental

Em meio a tantas responsabilidades, também são mais frequentes os relatos de mulheres que afirmam ter tido algum sintoma ligado à saúde mental na pandemia. No estudo do Instituto Opnus, 62% das entrevistadas indicaram já ter sentido sintomas de ansiedade, medo, insônia, estresse e/ou pânico.

"A carga de estresse foi mais forte sobre as mulheres do que talvez em outros segmentos da população. E, com certeza, isso repercute nas mulheres terem afirmado sentir sintomas de saúde mental”, disse Pedro Barbosa, Diretor do Instituto Opnus.

Por ter que limpar e prover a casa, cuidando da segurança, saúde, educação e alimentação das filhas diariamente, a autônoma Zuleide Souza também se percebe mais estressada, desde que a pandemia começou. Apesar do esforço, não tem conseguido reagir de outra maneira.

"A gente pegou coronavírus e agora está fazendo um ano. Daí pra cá, foi bem complicado porque eu fiquei com um problema de audição muito forte, um pouco agitada e tem dias que, do nada, eu fico muito nervosa. É tanta coisa, correria, preocupação que você acaba se estressando mesmo que não queira".

Desigualdade histórica

Coordenadora do curso de Serviço Social da Universidade Estadual do Ceará (Uece) e pesquisadora do Laboratório de Direitos Humanos, Cidadania e Ética (LabVida) da Instituição, Paula Brandão observa que a pandemia veio expor uma histórica desigualdade de gênero que, ao contrário do que se poderia imaginar, nunca foi corrigida. O problema perdura, amparado em uma estrutura social machista.

Na avaliação da professora, por mais que as mulheres acumulem conquistas, provenientes da Revolução Sexual ou do Movimento Feminista, jamais houve um "acerto de contas" entre os papéis masculinos e femininos.

"A gente tem lutado por melhores condições, mas percebemos que é como se as mulheres tivessem dado passos para trás agora, na pandemia", diz
Paula Brandão.

Para a pesquisadora, a questão histórica explica porque mulheres, sobretudo aquelas com menor escolaridade, estão sobrecarregadas, vendo a produtividade no trabalho reduzir.

O cenário é ainda mais desolador para aquelas que são autônomas e, tal como Zuleide, precisam sair de casa, se tornando mais vulneráveis à contaminação pelo coronavírus.

"Esse estresse causa uma sobrecarga ainda maior sobre essas mulheres que ganham até um salário mínimo. A dimensão do sofrimento psíquico para essas mulheres vai além".

Paula cita ainda que, mesmo quando a mulher conseguiu ocupar o seu lugar na universidade, foi limitada a escolher cursos que a mantinha na função de cuidadora. Seja como assistente social, professora ou enfermeira, por exemplo.

"A condição da mulher de estar sempre nessa função do cuidado se manifestou claramente nesse período de pandemia. Por mais braços que estivessem dentro das casas, isso não foi contabilizado como divisão do trabalho para as mulheres. Pelo contrário, os braços aumentaram e o trabalho também".
Fonte: Diário do Nordeste


Cientistas internacionais estudam chuvas e uso da água no Ceará

Cientistas estrangeiros têm se dedicado ao conhecimento sobre fatores que influenciam a quantidade e a distribuição das chuvas, além de mapear o uso da água, em regiões do Ceará. São seis pesquisadores de países como Colômbia, Benin e Tunísia, que estudam as previsões da quadra chuvosa e como o cearense faz uso do recurso hídrico para sobrevivência e para agricultura. O grupo auxilia na gestão da água no Estado por meio dos programas de pesquisa da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), em parceria com instituições de ensino locais e internacionais.
Foi ao perceber as similaridades entre o semiárido tunisiano e o cearense que a doutoranda em recursos hídricos, Fajr Fradi, resolveu atravessar fronteiras para dar continuidade aos seus estudos sobre seca. "Meu objetivo é entender a perspectiva do uso das águas por diferentes usuários porque tem, por exemplo, em um açude, pessoas que querem fazer agricultura, criar gado ou peixes. Estou estudando essas diferentes perspectivas e as opções para cada usuário de como combater essa seca", conta.
Para isso, a cientista fez diversas visitas técnicas à bacia do Riacho Forquilha, em Quixeramobim, no Sertão Central, e à bacia do Riacho do Sangue, no Vale do Jaguaribe. "Vou criar indicadores de resiliência para seca. Então, um usuário que tem duas opções para manter o uso da água, como um açude e um poço, ele é mais resiliente do que um outro usuário. É essa informação que eu quero colocar porque acredito que no Estado tem uma infraestrutura hídrica muito sólida, só que falta a percepção social, e entender se as pessoas querem alocar o açude para abastecimento ou para agricultura".
Avaliação
De olho no que acontece nos oceanos, o cientista colombiano Luis Carlos Hernández consegue estabelecer relação com o volume de chuva esperado para o Ceará com antecedência em torno de seis meses. "Eu trabalho com previsão de variação dos afluentes nos reservatórios estratégicos do Estado. Para fazer isso utilizo modelagem hidrológica. São (metodologias) estatísticas, mas estou entrando com inteligência artificial. O objetivo é fazer essa previsão e incluir informações climáticas", explica o pesquisador.
Na rotina de pesquisas, foram produzidos artigos científicos com as informações em constante troca com o grupo de trabalho formado por outros pesquisadores e orientadora. "A gente coloca as informações nos modelos para ter ganhos na previsão e com essas informações dos indicadores, como as temperaturas da superfície do mar, por exemplo, a gente tenta ter um ganho da previsão para a quadra chuvosa, prever os volumes entre fevereiro a maio e auxiliar a gestão dos recursos para tomar decisões no Estado", destaca Luis Hernández.

Pesquisa mede aprovação dos gestores públicos na pandemia



Ações implementadas pelo governador Camilo Santana têm apoio de 79% da população, as medidas do prefeito Roberto Cláudio são aprovadas por 73% e a atuação do presidente Jair Bolsonaro é bem avaliada por 38% dos cearenses.
Pesquisa de opinião realizada pelo Instituto Opnus e contratada pelo Sistema Verdes Mares (SVM) mostra a avaliação da atuação dos governantes, nos três níveis de poder, durante a pandemia do novo coronavírus. Segundo os dados, as medidas adotadas pelo governador Camilo Santana (PT) têm a aprovação de 79% da população cearense. Em relação ao prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), 73% aprovam as medidas. Já a avaliação da atuação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) revela a aprovação de 38% dos entrevistados no levantamento.
A pesquisa foi realizada por meio de ligações telefônicas entre os dias 23 e 26 de julho. O Instituto Opnus entrevistou 1.408 pessoas em todas as regiões do Ceará. O intervalo de confiança da pesquisa é de 95% e a margem de erro máxima, de 2,6 pontos percentuais para mais ou menos.


Apesar de ainda ter um índice de desaprovação (53%) superior ao de aprovação (38%), Bolsonaro tem apresentado tendência de melhora na popularidade em relação à atuação na pandemia, segundo o diretor do Instituto Opnus e cientista político, Pedro Barbosa.

Ele diz que, embora o presidente tenha "uma atuação, uma linha de discurso bem contrária a da maioria dos gestores, até no âmbito internacional", durante a pandemia, durante a crise sanitária foi aprovada "uma medida que teve um impacto muito forte": o auxílio emergencial pago a trabalhadores e a famílias que tiveram a renda afetada durante a pandemia. "Foi um recurso injetado diretamente no bolso das famílias. Então, melhorou a imagem dele", ressalta.

A aprovação do presidente cresce quando analisados alguns segmentos. O maior índice ocorre entre homens (42%) e entre aqueles que se declaram evangélicos (54%). "Pela pesquisa, ele está em avaliação mais positiva nos grupos que têm tendência de apoio a ele desde antes da pandemia", diz Barbosa. Enquanto isso, as maiores desaprovações estão entre cearenses com nível superior (63%) e os que possuem renda média de mais de cinco salários mínimos (78%).

Estado

A pesquisa avalia um momento em que as regiões do Estado enfrentam momentos distintos de combate à Covid-19. Na Capital, o planejamento de retomada das atividades econômicas está avançado, enquanto outros municípios ainda enfrentam determinações mais rígidas de isolamento social, como ocorre no Cariri.

Ainda assim, a avaliação do governador Camilo Santana permanece alta. Enquanto a aprovação da atuação durante a pandemia é bem avaliada por 79% dos cearenses ouvidos, 15% desaprovam. Os que não souberam /não responderam representam 6%.

Nas regiões do Estado, há diferenças na avaliação. Os maiores índices de aprovação do chefe do Executivo estadual festão entre moradores de Fortaleza (80%) e do Cariri e do Centro Sul (87%). No Litoral Leste e Vale do Jaguaribe, ele teve índice mais baixo: 65%.

O cientista político Pedro Barbosa observa que teve relevância o trabalho em conjunto entre Estado e municípios. "Não tem existido conflito", cita. "E mesmo com o grande tempo das medidas de combate à pandemia, as pessoas continuam aprovando", completa.

Municípios

O Instituto avaliou a aprovação dos prefeitos no período do coronavírus. A média da aprovação foi de 63%, enquanto 29% desaprovam o gestor do município em que vivem. Entrevistados que não souberam ou não responderam somaram 8%.
A Região Metropolitana - sem Fortaleza - foi onde a população deu "notas" mais baixas aos gestores municipais, com aprovação de apenas 48%. Outros 39% desaprovam.
Capital
Em Fortaleza, o índice positivo do prefeito Roberto Cláudio foi superior à média dos colegas dos demais municípios. Ações adotadas pela Prefeitura são aprovadas por 73%. No entanto, 21% afirmaram desaprovar a atuação do gestor na pandemia. 6% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder.
"Em especial em Fortaleza, foram adotadas medidas muito rigorosas, que poderíamos imaginar que eram medidas impopulares e tiveram impactos principalmente econômicos", sugere o especialista do Instituto Opnus, para complementar: "é uma característica interessante da população: apesar das dificuldades que a pandemia trouxe, os cearenses entendem que é um momento de sacrificar o que consideram importante por uma necessidade de saúde pública", argumenta Pedro Barbosa.
Acenos positivos


Cientistas entrevistados pelo Diário do Nordeste avaliaram o desempenho dos governantes na pesquisa do Instituto Opnus. O cientista político e professor universitário Cleyton Monte destaca uma ação do Governo Federal que, segundo afirma, tem influenciado a avaliação da atuação do presidente Jair Bolsonaro na pandemia. “Muitos atribuem ao Governo Bolsonaro um alívio na economia causado pelo auxílio emergencial”, diz.

“O número de pessoas que foram ou estão sendo beneficiadas pelo auxílio é muito maior do que o número de pessoas que foram contaminadas ou foram a óbito. Do ponto de vista estatístico, a economia vai tocar mais as pessoas”, exemplifica.

A diferença da aprovação entre diferentes segmentos também representa uma mudança, por exemplo, em relação a uma parcela do eleitorado do presidente em 2018. “O público que elegeu o Bolsonaro tinha um percentual alto entre os que tinham nível superior, homens e de renda média alta”, ressalta Cleyton. 

A principal divergência, segundo ele, ocorre porque estes públicos “acreditam no discurso da ciência”, enquanto o presidente adotou “uma postura negacionista”.

A professora do departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal do Ceará (UFC), Monalisa Soares, também lembra o auxílio emergencial, mas acrescenta os acenos do presidente à população do Nordeste como contribuição para o indicativo de melhora na aprovação do Executivo no combate a pandemia.
“No caso do Bolsonaro, a população pode reconhecer o pagamento do auxílio emergencial como uma melhoria. Além disso, ele tem feito mais movimentos para o Nordeste, que é um campo onde a oposição está estabelecida. Mas ainda é muito cedo para dizer se isso vai surtir efeito. As eleições municipais vão mostrar onde teve efetividade desse movimento”, esclarece.
Grupos de risco
A pesquisa mostrou variações entre os entrevistados que têm uma pessoa do grupo de risco em casa. Alguns índices de aprovação se modificam. Dentro deste grupo, 81% aprovam a gestão do governador Camilo Santana na pandemia, enquanto 13% desaprovam sua atuação.
Presidente
A aprovação do presidente Jair Bolsonaro entre pessoas que fazem parte deste mesmo recorte também foi medida. Do total de entrevistados que mora com alguém que pertence a grupo de risco, 34% aprovam as ações do presidente na pandemia, enquanto 56% desaprovam.

China diz que o vírus da gripe suína não é novo e não infecta humanos facilmente


Criação de porcos

A pesquisa, realizada por uma equipe de cientistas chineses e publicada pela revista norte-americana Procedimentos da Academia Nacional de Ciências (PNAS, em inglês), alertou que um novo vírus da gripe suína, chamado G4, se tornou mais infeccioso para humanos e poderia se tornar um vírus com "potencial de pandemia”.
Em comunicado, o Ministério da Agricultura da China afirmou que o estudo foi interpretado "de maneira exagerada e não factual".
Uma análise do ministério concluiu que a amostragem do estudo publicado é muito pequena para ser representativa, enquanto o artigo carece de evidências adequadas para mostrar que o vírus G4 se tornou a cepa dominante entre os porcos.
A pasta disse que tirou suas conclusões depois de realizar um seminário sobre o impacto do vírus G4 na indústria suína e na saúde pública. Os participantes incluíram veterinários chineses e especialistas em vírus, além dos principais autores do estudo publicado pela PNAS.
Os participantes concordaram que o vírus G4 não é novo, afirma o comunicado. Além disso, essa cepa tem sido monitorada continuamente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e por agências relacionadas na China desde 2011, disse o comunicado.
Adicionalmente, os autores do estudo publicado concordaram que o vírus G4 não se replica efetivamente no corpo humano e não causa doenças, de acordo com o comunicado.
A declaração do ministério foi de autoria de Yang Hanchun, cientista de doenças virais em suínos da Universidade Agrícola da China, que também desempenha o papel de especialista em um comitê antiepidêmico do ministério.

América Latina considera o Brasil como pior exemplo em relação à pandemia de Covid-19

Os governos do Uruguai, Paraguai e Argentina são os países da América Latina que receberam as melhores notas pela resposta à pandemia de Covid-19, causada pelo coronavírus, de acordo com uma pesquisa realizada na região e divulgada nesta sexta-feira, 3, enquanto o Brasil teve o pior desempenho.
O levantamento da consultoria Trespuntozero mostra que, em oito dos 10 países em que o estudo foi realizado, os entrevistados consideraram o Uruguai um dos que melhor controlaram a pandemia.
A sondagem foi feita com 10 mil pessoas distribuídas igualmente em Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai, Peru, Equador, Colômbia, México, Costa Rica e República Dominicana. Não foram feitas entrevistas no Brasil.
Questionados sobre qual país da região estava fazendo o pior trabalho em relação à pandemia, 38,54% dos entrevistados responderam que era o Brasil.
Segundo a pesquisa, a atuação do presidente uruguaio, Luis Lacalle Pou, no combate à pandemia teve aprovação de 77,8% em seu próprio país. A aprovação do paraguaio Mario Abdo foi de 76,7% em seu país, e a do argentino Alberto Fernández de 68%.
Segundo a Johns Hopkins University, o Uruguai registra 943 casos e 28 mortes, enquanto o Paraguai com 2.303 e 19 mortos, e a Argentina 69.941 casos e 1.403 mortes. No Brasil, dados do são 1.496.858 casos e 61.884 mortes.
“Os países pesquisados foram claros sobre qual modelo não seguir: o Brasil”, disse Shila Vilker, diretora da Trespuntozero, que tem sede em Buenos Aires.
O presidente Jair Bolsonaro critica o distanciamento social adotado por governadores e prefeitos. Na madrugada desta sexta, Bolsonaro vetou o uso obrigatório de máscaras em comércios, escolas e templos.
Fonte: Veja

Pesquisa aponta aumento de 53% de brasileiros com anticorpos de Covid-19


Covid-19, testes, coronavírus

A segunda fase do EPICOVID19-BR, estudo coordenado pelo Centro de Pesquisas Epidemiológicas da Universidade Federal de Pelotas, indicou aumento de 53% da população brasileira com anticorpos do novo coronavírus.
A pesquisa foi realizada entre os dias 04 e 07 de junho em 133 cidades espalhadas por todos os estados do Brasil, e os pesquisadores concluíram 31.165 entrevistas e testes para o coronavírus. Em 120 cidades, incluindo 26 das 27 capitais (com exceção de Curitiba), foi possível testar pelo menos 200 pessoas, todas selecionadas por sorteio.
Na fase 1 da pesquisa, realizada entre os dias 14 e 21 de maio, foram entrevistadas e testadas 25.025 pessoas, sendo que em 90 cidades foi possível testar 200 ou mais participantes. 
Levando em consideração 83 municípios em que foram entrevistados e testados 200 ou mais indivíduos nas duas fases da pesquisa, foi possível observar um aumento de 50% na produção de anticorpos. Nessas cidades, a proporção aumentou de 1,7% na fase 1 para 2,6% na fase 2 (podendo variar de 1,5% a 1,8% na fase 1 e de 2,4% a 2,8% na fase 2, segundo a margem de erro da pesquisa).
Os pesquisadores afirmaram que os resultados são inéditos em estudos similares, e o crescimento de 53% foi "estatisticamente significativo". Na Espanha, por exemplo, um estudo semelhante indicou aumento de apenas 4% entre as duas etapas da pesquisa.
“Esse avanço metodológico talvez seja o grande destaque da segunda fase da pesquisa. Com um maior número de entrevistas realizadas e de cidades incluídas nas análises, aumenta a nossa capacidade, enquanto epidemiologistas, de interpretar os dados sobre coronavírus no Brasil”, disse Pedro Curi Hallal, coordenador geral do estudo.
A proporção estimada de pessoas com anticorpos nas 120 cidades que alcançaram 200 ou mais entrevistas na fase 2 foi de 2,8%, podendo variar de 2,6% para 3,0%. O total destes municípios corresponde a 32,7% da população brasileira, totalizando 68,6 milhões de pessoas, entre as quais, 1,9 milhão (margem de erro de 1,7 a 2,1 milhões) estão ou já estiveram infectadas. Vale ressaltar que os dados já levam em consideração a taxa de falsos positivos e falsos negativos do teste rápido utilizado.
Os pesquisadores atentam para o fato de que os resultados não devem ser extrapolados para todo o país nem usados para estimar o número absoluto de casos no Brasil, pois eles são provenientes de cidades populosas, com circulação intensa de pessoas e que concentram serviços de saúde. O número deve variar em cidades pequenas e áreas rurais. No entanto, a pesquisa mostra que o número de pessoas com anticorpos no país já está na casa dos milhões.
O recorte da pesquisa selecionou a cidade mais populosa de cada uma das 133 sub-regiões (ou regiões intermediárias) nas quais o IBGE divide o país. Ou seja, elas equivalem aos 133 maiores centros urbanos do Brasil e, por esse motivo, os resultados não podem ser extrapolados para todo o país, pois a dinâmica da pandemia pode variar entre municípios pequenos e áreas rurais. No entanto, o estudo mostra que o número de brasileiros com anticorpos já está na casa dos milhões.

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