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Governo Federal prevê salário mínimo de R$ 1.509 para 2025,02/09/2024, 10:17 h

A nova regra de correção fez o governo elevar a previsão para o salário mínimo no próximo ano. O projeto da Lei Orçamentária de 2025, enviado ao Congresso, prevê mínimo de R$ 1.509, 7 vezes maior que o valor de R$ 1.502 proposto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).O valor representa aumento de 6,87% em relação a 2024. A alta obedece ao retorno da regra de correção automática do salário mínimo, extinta em 2019, mas voltou a valer em 2023.
Essa regra estabelece que o salário mínimo subirá o equivalente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado em 12 meses até novembro de 2024, de 3,82%, mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) - soma das riquezas produzidas no país - de 2023. Para 2025, a correção considera o PIB de 2023, que cresceu 2,91%.
O valor final do salário mínimo em 2025 pode ficar ainda maior, caso o INPC até novembro suba mais que o esperado. Com base na inflação acumulada de dezembro de 2023 e novembro de 2024, o governo enviará uma mensagem modificativa ao Congresso no início de dezembro.

NOVO SALÁRIO MÍNIMO O salário mínimo pode chegar a R$ 1.421 em 2024, de acordo com proposta enviada pelo Ministério do Planejamento e Orçamento ao Congresso Nacional.



QUAL VALOR SERIA IDEAL PARA VOCÊ?
O salário mínimo pode chegar a R$ 1.421 em 2024, de acordo com proposta enviada pelo Ministério do Planejamento e Orçamento ao Congresso Nacional. Este valor é R$ 101 maior que o piso pago atualmente, que é de R$ 1.320.

A informação foi divulgada pela titular da pasta, Simone Tebet, durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira (27).

O reajuste sugerido está acima da inflação acumulada neste ano, de acordo com a nova regra de reajuste do salário mínimo, que leva em conta a inflação projetada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) até novembro de 2023, somada ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores.

Salário mínimo ideal para garantir o básico nos lares seria de R$ 5,4 mil

 

'Cálculo é do Dieese e considera o custo da cesta essencial de alimentos, educação, moradia e saúde para 'viver com dignidade'
Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).


O salário mínimo de 2022 deve ser de R$ 1.169, segundo proposta orçamentária anunciada pelo governo federal nesta terça-feira (31). O reajuste de R$ 69 (6,27%) é inferior à inflação projetada para o ano, que é de 7,46%.
E bem distante do necessário para garantir a sobrevivência da família brasileira com dignidade, que seria de R$ 5,4 mil, segundo a economista Patrícia Costa, supervisora de pesquisas do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Para ela, o novo piso nacional, se aprovado, ampliará a diferença entre o piso real, no caso R$ 1.100 em vigor e de R$ 1.169 (previsto para o ano que vem) e o necessário para a sobrevivência do brasileiro "com dignidade respeitando os preceitos da Constituição Federal".
Para chegar ao piso salarial necessário, o Dieese considera a cesta básica mais cara de 17 capitais e as necessidades básicas de uma família com dois adultos e duas crianças, conforma estabelece a Constituição Federal.
Entre elas, alimentação, educação, moradia, saúde e transporte.
A desvalorização do salário mínimo vem ocorrendo ano a ano. Porém, desde 2019, o piso nacional passou a ser corrigido apenas pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), a fim de preservação do poder de compra do mínimo.
A decisão, no entanto, não traz ganho real à remuneração dos profissionais. Com a correção sendo feita apenas pela inflação, o salário mínimo fica cada vez mais distante do valor necessário para a sobrevivência das famílias.
Situação do país é triste e crítica, aponta economista
Patrícia fala que as políticas sociais adotadas pelo governo - auxílio emergencial, vale gás, entre outros - amenizam a situação crítica que vivem muitas famílias de forma momentânea.
"Uma política social boa torna o cidadão apto para exercer um trabalho digno e com remuneração suficiente participar consumir junto com toda a sociedade", diz.
A pesquisadora lembra que para as famílias de baixa renda a maior parte da sua remuneração é direcionada à alimentação, que vem ficando cada vez mais cara no nosso país.
R7

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