Atualizado, às 17:49
São Paulo - O jornalista esportivo Juarez Soares morreu nesta terça-feira (23) aos 78 anos, em São Paulo. Ele também tinha carreira política e foi filiado ao PT por 21 anos. No partido, foi eleito vereador em 1988 com expressiva votação. O sexto mais votado naquele ano em São Paulo e o terceiro da sigla. Ao todo, cerca de 40 mil votos. Juarez sofreu duas paradas cardíacas. Ele enfrentava um câncer. O enterro será nesta quarta-feira (24), no Cemitério da Consolação.
Quando eleito, China, como era também conhecido, foi convidado pela então prefeita eleita Luiza Erundina, na época também do PT, para assumir a Secretaria dos Esportes. Na gestão dele São Paulo voltou a ser sede da etapa brasileira da Fórmula 1 de volta para o autódromo de Interlagos, após anos em Jacarepaguá, no Rio.
Ao sair do PT, em 2003, entrou no PDT. Saiu candidato a vice-prefeito na chapa de Paulo Pereira (Paulinho da Força) nas eleições de 2004. Teve desempenho pífio. Ficou em quinto, com 1,4% dos votos.
Quando José Serra foi prefeito de São Paulo, Juarez foi secretário-adjunto da Secretaria do Municipal do Trabalho. Saiu em meio a denúncias de nepotismo publicadas pelo jornal Folha de S. Paulo. Sua filha e o genro eram empregados na Secretaria.
Na vida profissional, passou pela Rede Globo, SBT, Bandeirantes e Record. Foi comentarista da Rádio Transamérica, donde saiu demitido em janeiro de 2016 e também fazia comentários na Rede TV até abril último. Em seguida, pasou a trabalhar no programa Capital da Bola, na Rádio Capital.
Deixa vúiva a jornalista Helena de Grammont, irmã de Elaine de Grammont. Eliane morreu vítima de homicídio cometido em março de 1981 pelo ex-marido, o cantor Lindomar Castilho.
O Povo ONLINE
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